Por mais futurísticos que pareçam, os veículos elétricos de pouso e decolagem vertical (eVTOLs) parecem estar cada vez mais próximos de virar realidade. Segundo a EHang, empresa chinesa fabricante dos veículos que podem ser utilizados como táxis voadores, as primeiras unidades serão entregues ainda neste ano.
Isso porque seu modelo de maior sucesso, o EH216-S, recebeu a certificação do governo chinês para operar nos ares. Apesar disso, ainda faltam duas licenças para homologar completamente o uso do veículo elétrico voador como táxi aéreo de transporte de passageiros.
Como vai funcionar?
Em terras chinesas, inicialmente, o táxi aéreo elétrico operará com certas restrições, tanto para segurança quanto para integração das estruturas comerciais existentes. A EHang afirma que vai monitorar de perto os voos em novas rotas no início e também terá observadores adicionais para operações além do campo visual, controlando todo o funcionamento do novo veículo.
Apesar de não estarem totalmente aprovados, alguns testes já estão sendo desenvolvidos com os novos veículos elétricos. No início deste ano, o EH12-S completou o primeiro voo autônomo com passageiros a bordo no Japão. O evento aconteceu na província de Oita, onde a aeronave elétrica chinesa pôde ser vista voando ao longo da costa da praia de Tanoura sem um piloto, mas com dois passageiros no seu interior.
Além disso, a marca ainda afirmou que, mais que o transporte de passageiros comuns para táxi aéreo, os novos veículos já estão cotados para uma função especial: equiparem a frota da polícia espanhola.
E no Brasil?
No Brasil, o projeto mais próximo da realidade é da Eve, que em parceria com a Embraer pretende fabricar eVTOLs em Taubaté, no interior de São Paulo. A última fase no desenvolvimento anunciado pelas empresas foi um estudo de percepção da imagem e do som dos novos veículos elétricos voadores. A empresa, no entanto, não dá um prazo para começar a produção de fato de seu primeiro eVTOL no Brasil.
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