A Toyota enfim apresentou, na Europa, a variante híbrida-leve da caminhonete Hilux. Cabe esclarecer que, nesse sistema, o veículo utiliza uma espécie de superalternador, associado a um sistema elétrico de 48V, que permite reduzir um pouco o consumo de combustível. Porém, ao contrário do que ocorre nos veículos híbridos convencionais e do tipo plug-in, o motor a combustão permanece constantemente em funcionamento, inclusive em manobras de estacionamento.
No caso da Toyota Hilux híbrida, o motor a combustão é o mesmo 2.8 turbodiesel que equipa a similar produzida na Argentina e comercializada nos países da América do Sul, inclusive no Brasil. A potência não mudou e se manteve em 204cv: nesse caso, a tecnologia visa realmente orimizar o consumo, além de deixar o funcionamento mais suave. Por sua vez, o sistema de transmissão também não apresenta alterações, com câmbio automático de seis marchas e tração 4x4.
No mais, como é de praxe em automóveis equipados com tecnologia híbrida de propulsão, a caminhonete Toyota Hilux exibe um sistema de frenagem regenerativa, que reaproveita a energia que seria dissipada pelos freios. Outra novidade é a adoção de um sistema start-stop, que desliga e religa automaticamente o motor a combustão em paradas rápidas, como em semáforos. Além dos aperfeiçoamentos mecânicos, a picape deverá receber ainda uma reestilização.
Geração inteiramente nova da Toyota Hilux vem aí
De acordo com informações reveladas pela imprensa local, a Toyota deve iniciar a produção da Hilux híbrida em Zárate, na Argentina, a partir do primeiro semestre do ano que vem. Assim, possivelmente, esse sistema de propulsão será a grande novidade da linha 2025 da caminhonete. Ao que tudo indica, a mecânica será idêntica à da picape vendida na Europa.
Será a última atualização da atual geração da Hilux (que data de 2015), já que a Toyota está desenvolvendo uma safra inteiramente nova da caminhonete, cuja estreia global deverá ocorrer em 2025. Entre as novidades, a futura linhagem terá uma versão com motorização 100% elétrica. Nesse caso, o lançamento na América do Sul deve ficar para 2026.
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