Os moradores de Maceió acordaram e ficaram intrigados com uma Ferrari California vandalizada na Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde. A via é famosa por abrigar a cadeira de praia gigante e o tráfego de carros e pedestres é constante.
O veículo continha as palavras “corrupto”, “ladrão”, “covarde” e outras de baixo calão em tinta na carroceria do esportivo. Após aglomeração, o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) de Maceió apareceu para guinchar a Ferrari.
O dono do esportivo, o influenciador Kel Ferreti, apareceu após a Polícia Civil ser acionada e explicou que tudo não passou de uma ação de marketing.
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Ferrari vandalizada em Maceió não estava regularizada
A Ferrari guinchada na Ponta Verde trata-se do modelo California de 2010, avaliado em R$ 1.368.250, de acordo com a tabela Fipe. O esportivo tem motor 4.3 litros a gasolina, potência de 460cv e 49,5kgfm de torque, e vai de 0 a 100km/h em 4 segundos.
No documento consta que o veículo é branco, mas está plotado na cor vermelha. De acordo com o órgão responsável, a Ferrari apresentava características de abandono – por estar sem a placa da frente – e, por isso, foi removida. O proprietário diz que a tinta usada para vandalizar a Ferrari é removível.
Kel Ferreti compareceu ao pátio do DMTT acompanhado de sua advogada para fazer a retirada do veículo. Em vídeo publicado em sua rede social, o influenciador informou que havia pago as taxas e multas para recuperar sua Ferrari California, mas ainda será preciso seguir procedimentos administrativos antes de tê-la de volta.
“O carro estava sem a placa da frente e cabe recolhimento. Achei que só caberia recolhimento se tivesse em movimento. O carro é branco e estava plotado de vermelho. Dei entrada para colocar no documento, porém, ainda não está no documento. O DMTT deu um prazo de 10 dias para entregar os documentos”, disse o proprietário da Ferrari guinchada em Maceió.
Influenciador dono de Ferrari vandalizada em Maceió é conhecido por polêmicas
Kel Ferreti é ex-Policial Miltar, mas foi expulso da organização após cometer crime eleitoral. No pleito de 2022, o dono da Ferrari vandalizada publicou um vídeo em suas redes sociais mostrando seu voto de presidente e governador dentro da cabine de votação, ação proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Em 2018, Ferreti teve de prestar depoimento ao Conselho Estadual de Segurança Pública (Conseg) após publicar vídeo no qual fazia manobras perigosas em avenida da capital alagoana. Na postagem, o influenciador estaria comemorando o desligamento dos radares eletrônicos da via.
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