A Lecar, empresa brasileira do empresário Flávio Figueiredo Assis, está mudando seus planos. A montadora do autointitulado “Elon Musk brasileiro” desistiu de seu sedan elétrico, que chegaria ao mercado ainda este ano, e agora pretende desenvolver carros híbridos flex.
Empresa de “Elon Musk brasileiro” faz promessas de consumo do modelo híbrido
De acordo com o empresário, o protótipo Lecar 459 será readaptado para a nova tecnologia. Apesar de não ter divulgado informações da motorização, o Elon Musk brasileiro garante que o sedan poderá rodar mil quilômetros quando abastecido com 30 litros de etanol, sendo um consumo médio de 33,3km/l.
No comunicado, o empresário ainda promete que seu carro “será o primeiro elétrico sem tomada do mundo”. No entanto, a tecnologia já existe, pois a Nissan utiliza o sistema e-Power há anos. A tecnologia usa um motor a combustão exclusivamente para geração de energia de uma unidade elétrica responsável por tracionar as rodas.
Entenda o motivo para "Elon Musk brasileiro" ter mudado seus planos
O protótipo elétrico da Lecar havia recebido placa verde em abril deste ano para começar a ser testado. No entanto, de acordo com o empresário, “ao longo do período de desenvolvimento do carro, chegamos à conclusão de que o carro híbrido é mais vantajoso [...], o que nos fez redirecionar nosso posicionamento e os planos para o mercado”.
Um empecilho para a viabilidade do elétrico seria a tecnologia, já que os carregadores para modelos EV são caros e não há uma grande rede de recarga. Sobre isso, o Elon Musk brasileiro comenta que o Brasil “está muito longe de ter a quantidade de carregadores necessária para popularizar este tipo de veículo. Seria necessário bilhões em investimentos para termos as condições adequadas”.
Contraditório, empresário diz agora que a tecnologia dos elétricos ficou para trás. Para ele, mesmo que hoje existam motores e baterias modernas, o conceito do modelo eletrificado continua sendo “uma bateria recarregável que alimenta um motor elétrico. As células de baterias, assim como os motores, têm limites tecnológicos que estão chegando ao seu auge”.
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