Você pode não achar que um Renault Clio valha R$ 1 milhão, mas, se ele tem vários bolos de notas no porta-malas que somam essa quantia, ele pode valer! E foi justamente isso que aconteceu em São Luís, capital do Maranhão, no início da semana (na tarde do dia 30 de julho).
O Renault Clio de R$ 1 milhão foi encontrado no bairro Renascença, onde estava estacionado em frente a um condomínio. Quando a Polícia Militar chegou ao local, o veículo estava com parte do porta-malas aberto. O dinheiro foi armazenado em malas e caixas, sendo que uma delas estava aberta, o que levantou a suspeita de que parte do dinheiro foi furtado. Algumas notas também estavam espalhadas no interior do carro.
Quem percebeu o Clio vermelho abandonado - com o porta-malas aberto e cheio de dinheiro - foi o porteiro do condomínio, que relatou o caso à síndica, que acionou a Polícia Militar. O carro estava no local há mais 15 dias, conforme apurado até o momento.
Clio abandonado tinha mais de R$ 1 milhão no porta-malas
A quantia exata encontrada dentro do porta-malas do Renault Clio foi de R$ 1.109.350,00, divididos em maços de notas de R$ 50,00, R$ 100,00 e R$ 200,00. No entanto, ainda não se sabe a origem de tanto dinheiro. A investigação está nas mãos da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), um órgão da Polícia Civil.
Um suposto dono do Clio de R$ 1 milhão foi identificado pela Polícia Civil. Após comparecer ao local, quando o veículo foi encontrado, Carlos Augusto Diniz Costa se apresentou à Seic, na companhia de um advogado, mas ele decidiu não dar qualquer declaração.
O homem era um funcionário comissionado da Prefeitura de São Luís, e, após o episódio, foi exonerado na quarta-feira (31). De acordo com a Polícia Civil, o veículo está registrado no nome de outra pessoa que ainda não foi identificada. O Clio de R$ 1 milhão foi levado para a sede da Seic, onde será periciado.
Segundo o delegado Augusto Barros, é cedo para especular se o dinheiro tem procedência criminosa, mas a investigação trabalha com várias possibilidades, como tráfico de drogas, sonegação fiscal, assalto a banco ou mesmo campanha política.
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