Bicicletas comuns geralmente não são muito baratas, mas as que são usadas em competições oficiais podem até ultrapassar o valor de um carro zero quilômetro. Os modelos que são vistos no Tour de France, por exemplo, custam entre US$ 15 mil (R$ 82.500) e US$ 30 mil (R$ 165 mil). No entanto, nada se compara às utilizadas pela equipe de ciclismo do Japão, que custam mais do que um Porsche 911 novo.
Bicicleta japonesa utilizada nas Olimpíadas pode ser sua
A bicicleta V-Izu TCM2 é feita pela fabricante japonesa de carbono Toray. O modelo foi revelado em maio em uma competição em seu país de origem e já havia sido flagrada no Campeonato Mundial, em agosto do ano passado, onde foi usada para homologação antes do Jogos Olímpicos.
A montadora Toray Carbon Magic desenvolve componentes de carbono para diversos usos, como em carros de corrida – nos painéis de carroceria de Fórmula 3 –, bobsleds olímpicos e até cadeiras de rodas para competições. Sua bicicleta foi a mais cara vista em Paris e está avaliada em, aproximadamente, US$ 137 mil (R$ 753 mil).
As bikes japonesas usadas nas Olimpíadas podem ser adquiridas por qualquer pessoa. Isso se deve a uma regra da Union Cycliste International (UCI), órgão internacional que administra o ciclismo como esporte. Porém, quem tem essa bolada toda para gastar na bicicleta japonesa, provavelmente, preferirá gastar algo parecido em um Porsche 911, que sai por cerca de US$ 135 mil (R$ 742 mil).
Atletas falam sobre a bicicleta japonesa
O diretor técnico do centro de alto desempenho do Japão, Benoît Bétoux, comentou ao portal Cycling Week que pilotar o modelo na pista proporcionou a sensação de velocidade e estabilidade pela primeira vez em sua vida.
O ex-ciclista Koichi Nakano, da Federação Japonesa de Ciclismo, diz que quando a bicicleta pega velocidade, dificilmente desacelera. De acordo com ele, “ao pedalar na inércia, a bike ganha velocidade mais rápido do que a pessoa que a pedala pensa”, e que a bicicleta mostraria toda sua potência em competições de alto nível.
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