A Lotus revelou um prejuízo líquido de US$ 202 milhões no segundo trimestre de 2024 e agravou ainda mais as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa. Mesmo que os resultados monetários do primeiro semestre tenham mostrado crescimento em relação ao ano anterior, a empresa ainda enfrenta grandes desafios no mercado global.
A receita de vendas da Lotus no trimestre chegou a US$ 225 milhões, um aumento em comparação aos US$ 111 milhões registrados no mesmo período em 2023. Esse salto foi impulsionado principalmente pela venda de seus novos modelos elétricos, como o SUV Electre e o sedã Emeya, além do esportivo a gasolina Lotus Emira.
No entanto, apesar desse forte crescimento de 239% nas vendas, o prejuízo da companhia só aumentou, devido as dificuldades operacionais.
Em um comunicado oficial, a Lotus Tech culpou as incertezas decorrentes das novas políticas tarifárias nos Estados Unidos e na União Europeia.
“Após avaliar as condições do mercado em evolução e as incertezas impostas pelas novas políticas tarifárias nos Estados Unidos e na União Europeia, a empresa revisou sua meta de entrega para 2024 para 12 mil unidades”, declarou a empresa. A meta no começo do ano era entregar 26 mil exemplares.
Até o momento, a Lotus entregou apenas 4.873 veículos em 2024, mostrando a dificuldade de adaptaç ão da empresa em sua incursão no mercado de veículos elétricos.
Memo com o crescimento nas vendas, o aumento das despesas de vendas e marketing, relacionadas à expansão da marca, contribuiu para o aumento do prejuízo. No primeiro trimestre de 2024, a empresa já havia registrado um prejuízo de US$ 202 milhões, um aumento em relação aos US$ 193 milhões do ano anterior.
Para enfrentar esse cenário desafiador, a Lotus lançou o plano estratégico “Win26”, que tem como objetivo otimizar processos internos, implementar medidas de redução de custos e recalibrar seus planos de produtos para melhor atender um mercado global diversificado.