A Polestar, fabricante de veículos elétricos, anunciou que seus futuros modelos podem vir sem o tradicional vidro traseiro, substituído por câmeras, como o Polestar 4 e o Polestar 5, previstos para lançamento em 2025.
Segundo Maximilian Missoni, designer-chefe da Polestar, a mudança é motivada pelo desejo de obter um perfil mais aerodinâmico e esportivo para preservar o conforto dos passageiros.
Para compensar a ausência do vidro traseiro, os novos modelos da Polestar serão equipados com câmeras de alta definição que permitem uma visão completa da área traseira.
Esse sistema de espelho retrovisor digital já é utilizado em outros veículos, mas a Polestar vai mais longe ao eliminar completamente o vidro traseiro, algo inédito em carros de produção em massa.
No Brasil, um veículo que possui câmera no retrovisor é o Renault Megane E-Tech. A engenharia resolveu aplicar esta tecnologia, devido a pouca visibilidade do vidro traseiro. Já os rivais Tesla Model 3 e o Porsche Taycan, mantém o vidro traseiro, mesmo que sua visibilidade seja considerada limitada.
Embora a eliminação do vidro traseiro possa levantar dúvidas em relação à funcionalidade, a Polestar argumenta que a tecnologia atual compensa essa mudança.
Sistemas como alerta de tráfego traseiro, assistentes de estacionamento e câmeras de ré já são comuns em veículos modernos e por isso ajudam a garantir a segurança.
Porém, essa decisão da marca divide opiniões. Para alguns motoristas mais acostumados a olhar a área traseira de forma direta, a inovação pode parecer arriscada e até mesmo excessivamente dependente de tecnologia. Já para a geração mais habituada a avanços tecnológicos, a ausência do vidro traseiro pode ser vista como um passo lógico.
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