Todo mundo já deve ter ouvido aquela famosa frase “Fusca Azul!”. A brincadeira, que parece simples e inofensiva, já gerou boas risadas (e alguns tapinhas) entre amigos e familiares.
Mas como surgiu essa tradição? A regra é clara: avistou um Fusca azul na rua, é só gritar e dar um leve tapinha em quem está do lado. Mas a história por trás da origem da brincadeira vai além da diversão e envolve teorias bem curiosas.
A brincadeira do Fusca Azul é bastante simples e direto. A ideia é avistar um Fusca da cor azul e imediatamente gritar “Fusca Azul!” e dar um tapinha em quem estiver ao lado. Essa dinâmica já virou quase uma tradição cultural em diversos lugares na América, principalmente no Brasil.
As teorias sobre a criação da brincadeira
Uma das versões mais populares vem direto das fábricas da Ford no início do século XX, quando os carros eram fabricados em sua maioria na cor preta. A história conta que um funcionário da empresa acidentalmente errou uma mistura de tinta e acabou pintando um Fusca na cor azul.
Henry Ford, conhecido por seu perfeccionismo, teria ficado furioso com o erro e, ao confrontar o funcionário, deu um tapa em seu braço. O trabalhador, tentando contornar a situação, teria inventado uma brincadeira: disse que a nova “moda” era dar um tapinha sempre que alguém visse um Fusca de cor diferente, como o azul. Assim, a lenda teria começado.
Outra explicação envolve o período do nazismo. Durante e após a Segunda Guerra Mundial, o Fusca (Volkswagen Beetle) era um símbolo notório da Alemanha, já que o modelo foi promovido por Adolf Hitler. Nos Estados Unidos, como forma de desdém ou rebeldia, as pessoas teriam começado a dar tapas sempre que viam um Fusca azul passando.
Talvez a explicação mais simples e plausível esteja no apelido dado ao Fusca nos Estados Unidos, conhecido como “Bug” (inseto em inglês). Nos anos 1960, o Volkswagen Beetle começou a ser chamado assim devido ao seu formato peculiar. E o que as pessoas fazem quando veem um inseto? Elas dão um tapa para espantá-lo.
A cor azul, na época, era uma das mais raras entre os Fuscas, o que tornava o avistamento de um Fusca azul ainda mais especial. A brincadeira começou assim nos Estados Unidos e foi se espalhando para outros países, chegando ao México, onde o Fusca amarelo era mais comum, e depois ao Brasil, onde a maioria dos modelos eram brancos.
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