Uma Volkswagen Kombi foi flagrada pegando fogo enquanto se movia sozinha na última quarta-feira (23) em Porto União, no norte de Santa Catarina. O incidente, que ocorreu por volta das 11h30, foi registrado em vídeo, mostrando o veículo cruzando uma esquina sem condutor, completamente em chamas. Felizmente, ninguém se feriu.

O Corpo de Bombeiros de Porto União foi acionado e conseguiu controlar o incêndio, utilizando cerca de 400 litros de água para extinguir as chamas. No entanto, devido à grande quantidade de fumaça tóxica, os bombeiros precisaram usar equipamentos de proteção respiratória para lidar com a situação com segurança.

???? Mais um dia normal no Brasil

Uma Kombi pegando fogo num dia chuvoso, ao som do sertanejo universitario.

Isso aconteceu em Santa Catarina pic.twitter.com/m5qDxPB7PB

— Ramon A. Lage ???? (@Ramon4lan) October 24, 2024

De acordo com informações do G1, a Kombi estava estacionada com o freio de mão destravado, o que provavelmente fez com que ela descesse a rua, enquanto as chamas se alastravam. O veículo continuou em movimento, mesmo em meio ao incêndio, até parar em cima de uma calçada.

O vídeo viralizou nas redes sociais, onde a Kombi foi apelidada de “Kombi Fantasma”, em referência ao filme Motoqueiro Fantasma, de 2007, estrelado por Nicolas Cage. No filme, o protagonista se transforma em um motoqueiro envolto em chamas que dirige uma motocicleta infernal.

A causa exata do incêndio ainda não foi divulgada, porém a Kombi carrega uma antiga fama de ser suscetível a esse tipo de incidente. Esse histórico está relacionado, em grande parte, ao seu sistema de alimentação de combustível. 

O tanque de gasolina da Kombi, localizado na frente do veículo, somado ao design antigo das mangueiras de combustível e ao desgaste natural de componentes como as vedações e as conexões de borracha, aumenta o risco de vazamentos.

Quando esses vazamentos ocorrem, eles podem resultar em incêndios, especialmente se o combustível entrar em contato com partes quentes do motor ou do sistema elétrico.

Outro fator que contribui para essa fama é o motor traseiro da Kombi, que, por ser refrigerado a ar e não a líquido, atinge temperaturas mais elevadas. Com o tempo, esse superaquecimento pode causar danos às mangueiras e aos componentes próximos ao motor, e assim aumentando ainda mais o risco de incêndios.

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