A montadora japonesa, criada por Kiichiro Toyoda, possui anos de história no Brasil. O país foi o local escolhido para a criação da primeira fábrica fora do Japão, terra natal da Toyota, em 1960 na cidade de São Bernardo do Campo. Esta sede teve papel fundamental na produção do Bandeirante que durou de 1962 até 2001, quando a própria fábrica passou a operar apenas na produção de peças da marca para modelos brasileiros e do exterior. Esta unidade teve seu encerramento em 2023.
"Antes de dizer que não pode fazer algo, experimente fazer”.
A frase conhecida de Kiichiro Toyoda representa bem a história da marca no Brasil. As mudanças de localização de sedes e indústrias não parecem ser um empecilho, já que novos espaços foram criados, ao decorrer dos anos, para expandir a linha de produção.
O segundo polo industrial da Toyota fica na cidade de Indaiatuba (SP), fundado em 1998, sendo bastante reconhecido pela produção do Corolla e dos primeiros carros híbridos flex mundiais. Após longas discussões com o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, a própria associação divulgou que entrou em acordo com a Toyota para garantir os salários e benefícios até 2026, visto que os planos da montadora são de transferência completa da produção para a fábrica de Sorocaba (SP).
No mês passado, foi lançada a pedra fundamental da construção da nova unidade abordada acima. A Toyota prevê investimentos de R$ 11 bilhões até 2030 no país para concluir as obras do novo polo, que terá 400 mil metros quadrados, cerca de 2 mil empregos gerados e, de acordo com o presidente da montadora no Brasil, Evandro Maggio, dois veículos sairão deste novo local.
Com toda solidez no mercado brasileiro, a Toyota ainda conta com uma fábrica em Porto Feliz (SP). Operando desde 2016, a estrutura é destinada a produção de motores e, segundo a própria marca, até 2023, haviam sido fabricados 716 mil propulsores flex e a gasolina, para os modelos Etios e Yaris.
Além de motores para esses modelos, ela também entrega o componente para o Corolla sedã e o Corolla Cross. O CEO da empresa na América Latina destacou o impacto comercial positivo do polo: “Abrimos caminho para o futuro, mantendo a qualidade e segurança, e buscando mais competitividade nas nossas operações.”
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