A Ferrari decidiu processar o dentista José Vitor Estevam, morador de Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo. O motivo? O homem fabricou uma réplica do modelo F-40 e colocou o protótipo à venda na internet pelo valor de R$ 80 mil. Após ver o anúncio, a montadora italiana alegou plágio e pediu à Justiça a apreensão do veículo, além de uma indenização. O caso se arrasta nos Tribunais desde 2019 e foi revelado pelo g1 nesta terça-feira (19).
Segundo a publicação, há cerca de cinco anos, a Ferrari contratou um advogado brasileiro para processar o dentista. Ao longo do processo, José Vitor chegou a mover uma ação contra a fabricante italiana, pedindo uma indenização de R$ 100 mil por danos morais, o que foi recusado pela Justiça. Segundo o homem, ele é apaixonado pela montadora e decidiu colocar a réplica à venda por motivos financeiros.
Mesmo com as alegações, a Justiça brasileira condenou o José Vitor a pagar R$ 42 mil para a Ferrari em uma indenização por lucros cessantes (perda de receita) e danos materiais. Em novembro deste ano, ainda segundo o g1, a Justiça encontrou R$ 887,74, que foram bloqueados e, posteriormente, convertidos em penhora.
Desde o início do processo, a Ferrari F-40 montada na garagem do dentista está apreendida. Nos Tribunais, a montadora italiana busca destruir a réplica, alegando que José Vitor criou o protótipo usando propriedade intelectual da empresa para obter lucro financeiro.
O esportivo da Ferrari foi lançado em 1987 e é raro - cerca de mil exemplares do F40 foram fabricados pela montadora. Atualmente, o supercarro pode ser encontrado por cerca de R$ 40 milhões. Potente, o veículo supera os 300 km/h de velocidade máxima.
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