Fundada em 1949 por Carlos Abarth, a montadora começou sendo independente, tinha como principal objetivo aprimorar o desempenho dos carros de algumas marcas, uma delas era a Fiat. No ano de 1971, a Fiat comprou a Abarth oficializando assim que ela teria como função preparar e melhorar o desempenho de modelos produzidos pela marca italiana. Alguns carros da Abarth são vendidos no Brasil, são eles o Fiat 500, Pulse e Fastback.
A decisão de parar de modificar carros a combustão e passar a produzir carros elétricos partiu da Abarth da Europa, já que por aqui o Pulse e o Fastback seguem como motores a combustão.
Inclusive, segundo o Diretor da Fiat e da Abarth na Europa, Gaetano Thorel, a decisão de voltar a produzir motores à combustão está completamente descartada, por conta das rígidas normas de emissão de poluentes presentes no continente europeu.
A ideia de Thorel é continuar produzindo carros esportivos, porém que sejam elétricos, por conta dos impostos que devem ser pagos caso um veículo emita mais de 180g/km (180 gramas de dióxido de carbono). O valor dos impostos pode chegar até 2.000 euros (cerca de R$12.190).
O foco principal da Abarth é produzir veículos elétricos, porém que mantenham a essência esportiva da marca. Um exemplo dessa mudança, será o 500e, que será descontinuado com seu pequeno motor híbrido, que pelo desempenho, não tem o direito de carregar o emblema do Escorpião. Nesse recomeço da marca, o planejamento principal é de lançar um SUV elétrico baseado no Fiat Panda, e uma nova versão do Fiat 600e, que é dada como exemplo de como será o futuro da montadora em sua nova versão esportiva e elétrica.
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