As montadoras chinesas estão intensificando sua presença no México, com o objetivo de se posicionarem estrategicamente na América do Norte. Fabricantes como BYD, Chery, Geely e SAIC estão expandindo suas operações e explorando a instalação de fábricas no país, aproveitando as vantagens logísticas e os acordos comerciais.
O cenário, porém, pode enfrentar desafios adicionais a partir da posse do próximo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele já sinalizou, durante o período eleitoral, a possibilidade de impor tarifas de mais de 100% sobre veículos e componentes importados da China, incluindo os montados no México.
A CEO da GM, Mary Barra, durante uma entrevista em outubro, falou o seguinte: “continuaremos buscando maneiras inteligentes de reduzir os custos”, reconhecendo que os preços dos carros chineses são difíceis de serem combatidos, nos Estados Unidos.
O mercado automotivo chinês, que já chegou a ser dominado pela Volkswagen, está presenciando o ganho de margem de mercado das próprias fabricantes locais, como a BYD.
Embora o foco principal das montadoras chinesas esteja nos Estados Unidos, países do Mercosul, como Brasil e Argentina, podem se beneficiar indiretamente dessa expansão. A BYD, por exemplo, já está desenvolvendo dois novos carros exclusivos para o mercado brasileiro que tem previsão de lançamento para o início de 2026.
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