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Golpe da bomba com chip: saiba como funciona e como evitar prejuízos

Veja como postos de combustível adulteram suas bombas instalando dispositivos eletrônicos escondidos

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Carro vermelho sendo abastecido
Carro vermelho sendo abastecido Foto: VW/Divulgação

Se você acha que o maior problema ao abastecer seu carro é o preço do combustível, é melhor ficar atento, porque golpes estão cada vez mais comuns. Outro golpe que está ficando conhecido é a “bomba chipada”, que está enganando motoristas, entregando menos combustível do que o registrado no visor da bomba.

Basicamente, postos de combustível adulteram suas bombas instalando dispositivos eletrônicos escondidos, como chips ou placas. Esses equipamentos alteram a medição, exibindo no visor um volume maior do que o realmente colocado no tanque. O mais assustador é que tudo pode ser controlado remotamente, com dispositivos disfarçados de chaveiros ou outros objetos do dia a dia.

Para dificultar a detecção, o golpe é usado de forma seletiva. Em horários movimentados, como fins de semana, o esquema é ativado para tirar vantagem de mais motoristas, enquanto, em fiscalizações ou momentos de pouco movimento, ele é desativado para evitar flagras, como se nada tivesse ocorrendo de errado. 

Como não cair nessa armadilha?

  • Desça do carro e observe tudo: acompanhe o abastecimento de perto. Confira se o visor da bomba começa do zero e se o bico corresponde ao combustível escolhido.
  • Cheque o preço: o valor exibido no visor deve ser o mesmo anunciado nas placas do posto.
  • Conheça o consumo do seu carro: tenha uma ideia clara de quanto cabe no tanque e do rendimento esperado. Se algo parecer fora do comum, questione.
  • Guarde o cupom fiscal: ele é a sua garantia e pode ser usado em reclamações formais, caso necessário.
  • Escolha postos confiáveis: prefira locais que já conhece ou que têm boa reputação na sua região.

Como denunciar?

Se desconfiar que foi vítima desse golpe, denuncie ao Procon ou à ANP. Fiscalizações recentes em cidades como Campinas (SP) e Cariacica (ES) já revelaram esquemas como esses, mostrando que, com denúncias, as autoridades podem agir.

Fonte: UOL