As placas no formato Mercosul estão presentes no país desde 2018, sendo de uso obrigatório para primeiro emplacamento, transferência de propriedade, categoria do veículo, roubo, furto, extravio ou dano da placa, mudança de unidade federativa ou instalação de segunda placa traseira.
Caso o proprietário do veículo tenha o desejo de utilizar a placa Mercosul, ele pode buscar as informações sobre o órgão público de seu estado para fazer a instalação.
Pegando o exemplo do DETRAN-RJ, a solicitação deve ser feita online através do site oficial do departamento, fazendo um agendamento de uma data, pagar débitos vencidos (caso existam), assim como o IPVA quitado até o vencimento e a GRT.
Com esses documentos quitados, o proprietário pode ir ao posto de vistoria para fazer o emplacamento, levar o documento original do Certificado de Registro de Veículo (CRV), original do Duda de acordo com o tipo do veículo e uma original do Código de Segurança. O valor do Duda, no Rio de Janeiro, para carros é R$ 229,54, enquanto os donos de moto pagam R$ 70,28.
Enquanto para os municípios de Minas Gerais, o valor é de R$ 137,27 sem o acréscimo de R$ 121,43 da vistoria das Empresas Credenciadas de Vistorias (ECV), já que há cidades onde não são feitas a vistoria pelas ECVs.
Vale ressaltar que a Associação Nacional dos Fabricantes de Placas Veiculares (Anfapv), afirma que a placa pode ser adquirida em qualquer cidade de um estado, onde será feito o registro, desde que o veículo esteja registrado (CRV) na mesma localidade. Portanto, não é permitido solicitar uma 2ª via da placa Mercosul em um município divergente do local de registro do veículo.
Após seis anos de adoção da placa Mercosul no país, é possível encontrar muitos veículos com as antigas placas cinzas circulando pelas cidades. Na resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é explicado que o proprietário pode fazer a troca voluntariamente e caso fique com dúvidas sobre como a sua placa pode ficar no padrão adotado desde 2018, confira abaixo como funciona a formatação da sequência de letras e números.
O padrão das placas cinzas era composto da seguinte forma: LLL NNNN, sendo “L” para “letra” e “N” para “número”, o que se transformou no padrão Mercosul assim: LLLNLNN, aglomerando todos os caracteres e inserindo uma letra no lugar do segundo número. Essa letra não é posta aleatoriamente na placa, ela obedece o padrão abaixo.
Placa cinza (antiga) |
Placa Mercosul (atual) |
0 |
A |
1 |
B |
2 |
C |
3 |
D |
4 |
E |
5 |
F |
6 |
G |
7 |
H |
8 |
I |
9 |
J |
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