A modalidade que tem feito sucesso nos EUA e na Europa já chegou no Brasil, sendo inicialmente, aplicada em São Paulo, mas também é utilizada no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A ideia já está sendo estudada por outros estados, e provavelmente se tornará cada vez mais comum.
A nova unidade foi adicionada na Rodovia dos Tamoios, que é uma importante via de acesso ao litoral norte de SP. E com a chegada do final do ano, época em que muitas pessoas pegam a estrada, vamos explicar como utilizar esse novo equipamento para que não haja dúvidas na hora de viajar.
O que é o Free Flow? Como funciona?
Consiste em um sistema de pedágio que dispensa o uso de cancelas e operadores, permitindo assim que os veículos passem pelas rodovias, sem precisar parar e pagar. O Free Flow funciona por meio de câmeras e sensores que identificam as placas ou dispositivos instalados nos carros, como tags de cobrança automática.
O sistema calcula o valor do pedágio com base na distância percorrida, oferecendo uma cobrança mais justa para quem estiver viajando. Dessa forma, ajudando a melhorar o tráfego nas rodovias.
Como é feito o pagamento?
Talvez uma das maiores dúvidas seja relacionada a como realizar o pagamento, já que não existirá mais cabines. Quem já possui as tags de cobrança, apenas precisa passar pelos pórticos de leitura para que seja cobrado automaticamente. E quem não tiver os equipamentos, terá que fazer o cadastro no site de cada concessionária, colocar a placa de seu carro e escolher entre débito automático ou boleto.
E se eu não pagar?
Caso esteja pensando em não pagar somente porque não há quem cobrar, saiba que, assim como no pedágio tradicional, se você optar por não pagar, sua placa será fotografada pelas câmeras e o proprietário do veículo receberá uma multa de nível grave, no valor de R$195,23 além de 5 pontos na CNH. Entretanto, o pagamento pode ser feito em até 15 dias, após esse período a penalidade será aplicada.
O Free Flow chegará em outros estados?
Segundo a ANTT, a ideia é implementar esse sistema aos poucos, mas de um modo em que praticamente todos os pedágios tradicionais sejam substituídos. A projeção é para que isso aconteça até 2030. Porém a instalação depende dos governos de cada estado, e nem todos se mostraram favoráveis, visto que, em alguns estados, há problemas na estrutura das rodovias que são mais urgentes que um novo pedágio.