Os novos radares da Polícia Rodoviária Federal tem deixado os motoristas apressados mais apreensivos, já que o equipamento aparece sem qualquer aviso prévio, estando sempre na mão de um agente ou atrás de um guard-rail. Alguns acham que é uma forma de deixar as rodovias mais seguras, enquanto outros pensam que é um sistema feito apenas para gerar mais multas para a população.
Parte das pessoas que são contra, dizem que essa medida faz parte da “indústria da multa”, em que o Estado se preocupa mais em tirar dinheiro da população do que realmente educá-la. O uso dos radares poderia ser mais transparente, sendo mais bem explicado, com maior divulgação.
Os trechos selecionados pela PRF para a utilização desses radares tem pelo menos um desses três itens:
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Histórico elevado de acidentes;
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Alto risco de acidentes;
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Trechos em que a velocidade máxima da via é completamente desobedecida.
Como funciona?
Os radares utilizam sistemas de laser para medir a velocidade do veículo com alta precisão, mesmo a longas distâncias, sendo capazes de capturar imagens claras independente da luz e de condições climáticas. Dessa forma, são capazes de identificar e mandar as informações diretamente para os servidores da PRF, onde as multas são processadas, armazenadas e posteriormente enviadas.
Como os radares devem ser usados?
De acordo com a lei, os radares móveis só podem ser usados em vias urbanas com velocidade superior a 60 km/h e em estradas rurais tendo a máxima em 80 km/h. Eles precisam ficar a menos de 500 metros dos aparelhos fixos, em áreas urbanas. No caso das rurais, essa distância sobe para 2 km.
O radar móvel tem que estar sempre sendo usado por um agente uniformizado e não podem ficar escondidos para pegar os carros de surpresa.
Qual o valor das multas? Posso contestá-las?
As multas têm a mesma regra dos radares tradicionais, sendo elas:
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Até 20% acima do limite: infração média, 4 pontos na CNH e R$130,16;
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De 20% a 50%: Infração grave, 5 pontos na CNH e R$195,23;
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Acima de 50%: Infração gravíssima, CNH suspensa e R$880,41.
É possível contestar as multas caso haja uma irregularidade no equipamento, mas o motorista precisa provar o que há de irregular, caso contrário, a multa seguirá valendo.
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