Os motoristas de todo o Brasil já estão preparando o bolso para quitar do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) de 2025. Em vários estados, o pagamento começa em janeiro e pode ser feito tanto em cota única ou em várias parcelas.
Ainda assim, seja por esquecimento ou problemas financeiros, anualmente, diversos contribuintes costumam deixar de pagar o tributo na data certa. Em um primeiro momento, o atraso pode não ser uma "dor de cabeça". Porém, devido às multas, juros e outros fatores, o problema vira uma "bola de neve".
Consequências
O contribuinte com IPVA atrasado está sujeito à cobrança de multa, que varia de acordo com o estado. Em São Paulo, por exemplo, a taxa é de 0,33% por dia sobre o valor total da alíquota. Após 60 dias, ela é fixada em 20% e não aumenta mais.
O problema maior, no entanto, é que o atraso também acarreta em cobrança administrativa. Assim, depois de 30 dias, o CPF ou CNPJ que o veículo estiver cadastrado passa a ter uma dívida de imposto em aberto.
Desta forma, o imposto é colocado na dívida ativa e o devedor passa a ter o "nome sujo". Já a dívida, que era limitada a 20%, sobe para a casa dos 40%. O proprietário do veículo, desta forma, passa a ter dificuldade em conseguir empréstimos e financiamentos no momento em que a dívida aumenta.
Para piorar, o motorista que deixa de pagar o IPVA não consegue licenciar seu veículo. Assim, caso o condutor seja flagrado rodando com o licenciamento vencido, ele recebe uma multa de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Fora as penas da infração gravíssima, o dono também vê o carro ser recolhido para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de sua região. Assim, ele só consegue retirar o veículo se pagar o IPVA, o licenciamento e todas as outras pendências.
Acompanhe o VRUM também no YouTube e no Dailymotion!