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Entenda por que carros elétricos podem ficar mais baratos em 2025

Atualmente, os veículos eletrificados custam, no mínimo, R$ 100 mil para os brasileiros

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BYD Dolphin 2026 terá alterações no design e novo motor
BYD Dolphin 2026 terá alterações no design e novo motor Foto: Reprodução/MIIT

Uma parcela do público brasileiro ainda enxerga a entrada dos carros elétricos no mercado nacional com certa desconfiança. Além da motorização e do número de eletropostos, os automóveis são mais caros e inacessíveis para grande parte da população. Porém, há a expectativa de que os veículos fiquem mais baratos com o passar do tempo, já começando em 2025. 

A BYD e a GWM, as duas principais vendedoras de carros eletrificados no Brasil, pretendem produzir seus veículos em território nacional ainda neste ano. A BYD está na parte final da construção de sua fábrica em Camaçari, na Bahia. Já a GWM até contratou funcionários para a sua unidade em Iracemápolis, no interior de São Paulo. 

A ideia da BYD é produzir cerca de 150 mil carros por ano em Camaçari, tornando a fábrica sua maior unidade fora da China. A montadora chinesa visa abastecer o mercado nacional e regional, focando na produção de um motor flex. Atualmente, o modelo mais barato da marca é o Dolphin Mini (R$ 115.800). 

Já a fábrica da GWM no interior de São Paulo servirá como um ponto inicial para o híbrido Haval 6, um modelo a gasolina e que custa, atualmente, cerca de R$ 240 mil. Com a nacionalização, as duas montadoras esperam se aproveitar dos incentivos fiscais do programa Mover e cortar as tarifas de importação. 

Para aumentar a esperança do consumidor, segundo um levantamento recente, a tendência é que o preço das baterias elétricas despenque a partir de 2026. O custo do veículo, consequentemente, deve acompanhar a queda. 

Desafios

Apesar deste cenário, há grande incerteza sobre a expectativa de carros elétricos mais acessíveis para a população brasileira em 2025. Primeiro, porque ainda existe um alto custo na instalação dos equipamentos para a produção dos veículos no Brasil. Além disso, é esperada a manutenção de margens de lucro para cobrir investimentos iniciais. Além disso, enquanto não há produção nacional, os veículos importados sofrerão com taxas ainda maiores, agora na casa dos 35%