A Jaguar está enfrentando críticas tanto internamente quanto de consumidores após um controverso rebranding conduzido pela Accenture Interactive. O novo design, que abandonou o clássico felino por um logotipo minimalista, gerou reações mistas.
Internamente, uma carta vazada - segundo a Autocar India - revelou que muitos designers se sentiram excluídos do processo criativo e insatisfeitos com o resultado, considerando-o uma ruptura desnecessária com a herança da marca. Externamente, o público também expressou preocupação com a nova direção, questionando se a mudança reflete a essência da Jaguar.
A transformação faz parte da estratégia da Jaguar para se reposicionar no mercado de veículos elétricos de luxo. Com a meta de se tornar uma marca totalmente elétrica até 2039 (todos os carros com propulsão elétrica a partir deste ano e a operação com descarbonização total até 2039), a empresa acredita que o rebranding é crucial para atrair uma nova geração de consumidores. No entanto, a decisão de terceirizar o processo para uma agência externa foi vista como uma afronta aos designers internos, que alegam que a mudança compromete os valores tradicionais da marca.
O novo logotipo foi criticado por sua semelhança com marcas já estabelecidas, o que, segundo os designers, poderia diluir a identidade única da Jaguar. Além disso, o foco em um design mais "genérico" é visto como um movimento arriscado em um mercado altamente competitivo. A fabricante do Reino Unido, por outro lado, defende que a nova identidade visual é uma evolução necessária para refletir seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.
Em meio à polêmica, a marca britânica reafirma sua visão de futuro, destacando que o rebranding é apenas o começo de uma série de mudanças e espera que a nova identidade seja aceita e apreciada tanto pelos fãs de longa data quanto por novos consumidores.
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