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Tecnologia

Entenda como funciona o freio regenerativo de carros híbridos e elétricos

Tecnologia pode permitir uma recuperação de quase 40% da energia gasta em um trajeto

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Demonstração dos componentes que funcionam durante o freio regenerativo
Demonstração dos componentes que funcionam durante o freio regenerativo Foto: Reprodução: Mercedes-Benz

Em automóveis a combustão, não é recomendável realizar freadas bruscas e acelerações completamente desnecessárias quando se quer economizar combustível. Com elétricos e híbridos, a realidade é semelhante, mas esses modelos eletrificados podem conseguir recuperar energia com os freios. Essa é a função da frenagem regenerativa, presente em todos os modelos híbridos e elétricos. Confira como o sistema funciona no texto abaixo:

De que forma isso funciona?

A tecnologia de regeneração de energia em carros elétricos e híbridos, conhecida como frenagem regenerativa, permite que parte da energia cinética do veículo seja convertida em energia elétrica durante a desaceleração ou frenagem. Essa energia recuperada é armazenada nas baterias, aumentando a autonomia do veículo.

O propulsor elétrico também trabalha como gerador de eletricidade, corroborando na autonomia do veículo. A cada alívio de pressão no acelerador ou acionamento dos freios, o motorista pode ganhar cerca de um terço do trajeto completo com uma carga inteira a partir desta tecnologia de regeneração de energia.

O funcionamento se baseia na conversão de energia cinética (gerada pelo movimento das rodas) em eletricidade. Ao liberar o pedal do acelerador ou aplicar uma leve pressão no freio, o motor elétrico passa a atuar como um gerador, convertendo a energia cinética do movimento das rodas em eletricidade. 

Essa eletricidade é então direcionada para recarregar as baterias do veículo. O sistema de frenagem regenerativa é integrado ao sistema de frenagem convencional. Em frenagens leves, o sistema regenerativo é predominante, enquanto em frenagens mais intensas, os freios convencionais são acionados para fornecer a força de parada necessária.

Em condições ideais, a frenagem regenerativa pode recuperar até quase 40% da energia gasta, contribuindo significativamente para a extensão da autonomia do carro elétrico. Além disso, o uso do sistema regenerativo reduz o gasto dos freios mecânicos, resultando em menor desgaste de componentes como pastilhas e discos.

No entanto, a eficiência da frenagem regenerativa depende do estilo de condução. Uma condução que antecipa paradas e utiliza desacelerações suaves maximiza a eficiência do sistema, permitindo maior recuperação de energia. É importante destacar que a bateria não consegue armazenar além da sua capacidade máxima, ou seja, o freio regenerativo pode não trabalhar como fornecedor de energia nesse caso.

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