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Dirigir com o tanque na reserva pode acabar em multa

Há, ainda, o risco de entrar ar no sistema ou de superaquecimento da bomba elétrica

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Rodar com o tanque na reserva pode gerar problemas ao motorista
Rodar com o tanque na reserva pode gerar problemas ao motorista Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Os fabricantes de carros recomendam os motoristas a não dirigir com o tanque na reserva. Além do risco de entrar ar no sistema, o costume de "rodar no cheirinho" aumenta as chances do superaquecimento da bomba elétrica, que fica dentro do tanque. O que muita gente não sabe é que a prática pode resultar em multa e pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação)

Segundo as montadoras, é possível dirigir pelo menos 10 km com o tanque reserva - a quantia exata depende de vários fatores, como combustível utilizado para abastecimento, modelo do veículos, entre outros. Contudo, se o motorista extrapolar esse limite, ficar na estrada sem combustível e atrapalhar o trânsito, ele corre o risco de ser autuado.  

O artigo 180 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que o motorista que colocar a segurança do trânsito em risco ou interromper o fluxo de veículos será penalizado com uma infração média. Assim, o condutor será multado em R$ 130,16 e receberá quatro pontos na CNH. 

Além disso, o artigo diz que, neste caso específico, o automóvel é removido e levado ao pátio mais próximo do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Desta forma, o dono do carro também precisa pagar todas as taxas e multas inerentes ao processo de liberação do veículo apreendido.

O CTB considera a situação uma infração de trânsito média pois o motorista tem a obrigação legal de monitorar e controlar o combustível de seu carro. O trecho consta no artigo 27 e é válido para todos os condutores. Portanto, o recomendado é abastecer o automóvel quando o marcador apontar para a marca de 1/4 do tanque.

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