A Citroën parece estar planejando algo grande (ou pequeno) para os próximos anos. Especulações dizem que a marca francesa pode trazer de volta o icônico 2CV, também conhecido como o “Fusca francês”, em uma nova geração.
A ideia seria criar um carro ainda mais barato e acessível, com visual retrô, para ocupar o espaço entre o compacto C3 e o elétrico Ami, ambos já conhecidos no mercado europeu.
Não é de hoje que a Citroën flerta com o estilo retrô em seus modelos. O Citroën Ami, por exemplo, chamou atenção com um design bem peculiar e compacto, mostrando que a marca não tem medo de ousar. A possibilidade de reviver o 2CV tem força se pregarmos a declarações do chefe de design da Citroën, Pierre Leclercq, que disse que “não está fechada a porta para designers retrô”.
O Autocar, site britânico especializado no setor automotivo, trouxe essa análise de que a Citroën estaria desenvolvendo um carro mais barato e compacto, mirando o segmento de entrada. Essa possível “nova geração do 2CV” teria como inspiração o modelo original, lançado em 1948, e poderia ser batizado de C2, resgatando elementos clássicos do “Fusca francês”.
O modelo seria posicionado entre o C3 europeu, que parte de 17.990 euros (aproximadamente R$ 110 mil), e o Citroën Ami, vendido por 7.695 euros (R$ 46 mil). Para conseguir esse equilíbrio de preço, a Citroën poderia usar a plataforma Smart Car, a mesma do C3 europeu para permitir custos mais baixos de produção.
Com isso, a ideia seria competir diretamente com modelos como o Renault 5 (vendido na Europa por 22.995 euros, ou R$ 149 mil) e até mesmo o Renault Kwid, conhecido como Dacia Spring no mercado europeu.
A proposta seria criar um carro acessível, pequeno, mas ainda prático, com design nostálgico e algumas tecnologias modernas.
A nova geração do 2CV pode resgatar características marcantes do modelo original, como linhas arredondadas, uma traseira que lembra bastante o formato do Fusca, e um tamanho compacto. A Citroën já mostrou que sabe explorar o apelo emocional do passado com o Ami, então faz todo sentido aplicar essa mesma estratégia em um novo carro acessível.
Mesmo que seja uma ideia super interessante, é bem difícil que um modelo como esse chegue ao Brasil. O C3 brasileiro já ocupa o segmento de entrada por aqui, sendo um carro básico e acessível.
Trazer um modelo abaixo dele poderia ser inviável, principalmente pelo custo de produção (principalmente importação) e pela complexidade de criar um mercado para ele. Mas sem dúvida, seria curioso ver um carro como esse circulando por aqui.
Se os rumores estiverem certos, a Citroën pode lançar esse novo modelo em 2028, marcando os 80 anos do lançamento do 2CV original. Enquanto isso, a montadora continua avançando com sua estratégia de renovação como uma possível nova geração do C3 europeu, que deve ficar mais caro e sofisticado para abrir o espaço para o C2.
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