A Volkswagen estima que poderá enfrentar uma multa de aproximadamente 1,5 bilhões de euros (aproximadamente, R$ 9,3 bilhões) por não atender aos novos limites de emissões de CO2 estabelecidos pela União Europeia, que entraram em vigor em 1º de janeiro de 2025.
A nova regulamentação exige que os veículos novos emitam, em média, 93,6 gramas de CO2 por quilômetro, uma redução em relação aos 115,1 gramas anteriormente permitidos. Para cada grama que exceda esse limite, as montadoras estão sujeitas a uma multa de 95 euros (cerca de R$ 591) por veículo vendido.
A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) estima que as multas para o setor podem totalizar 15 bilhões de euros (em torno de R$ 93 bilhões), caso as metas de emissões não sejam alcançadas. Para evitar essas penalidades, as montadoras têm a opção de aumentar as vendas de veículos elétricos ou formar "pools" com empresas que já cumprem os objetivos de emissões, como Tesla e Volvo.
No entanto, a Volkswagen pode optar por uma decisão mais “simples”, como diminuir a produção de veículos a combustão. Em outubro do ano passado, o diretor de operações da Stellantis na Europa, Jean-Philippe Imparato, afirmou que a empresa estava pronta para adotar esta estratégia comercial, visando as medidas da União Europeia que entraram em vigor no início deste ano.
A capacidade da Volkswagen de cumprir as metas de emissões em 2025 ainda é incerta, especialmente porque seus modelos elétricos mais acessíveis, como o Volkswagen ID.2, o Cupra Raval e o Skoda Epiq, só devem chegar ao mercado europeu no início de 2026. Enquanto isso, a empresa enfrenta concorrência crescente de fabricantes chineses e da Tesla, líder no mercado de veículos elétricos.
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