A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está utilizando desde 2023 um novo dispositivo, chamado Detecção Inteligente de Veículos (DIV), que consegue identificar, em cerca de dois minutos, peças roubadas, adulteradas ou com defeitos mecânicos e eletrônicos em veículos abordados nas rodovias.
O equipamento é utilizado em blitz e funciona como um “scanner automotivo”, que é capaz de analisar o carro em cerca de dois minutos, identificando desde peças roubadas até falhas mecânicas ou eletrônicas.
Mas como isso funciona? O DIV é conectado ao veículo e realiza uma leitura completa dos componentes eletrônicos, módulos e até do chassi. Ele cruza essas informações com a base de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para verificar a procedência das peças. Ou seja, se alguma peça do seu carro tiver origem duvidosa ou estiver com defeito, o DIV vai acusar.
Essa tecnologia não se limita apenas a carros de passeio. Caminhões, ônibus e motos também estão na mira do DIV. A ideia é aumentar a fiscalização e garantir que todos os veículos que circulam pelas rodovias estejam em conformidade com as leis de trânsito e segurança.
Caso o DIV detecte alguma irregularidade no veículo, como peças adulteradas, falta de manutenção em itens de segurança ou peça roubada, o motorista pode ser multado de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
As infrações variam, já que depende da irregularidade encontrada. Por exemplo, para problemas graves, como alterações ilegais ou itens importantes em mau estado que possam comprometer a segurança, a multa pode chegar a R$ 293,47 (infração gravíssima), além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Dependendo do caso, o veículo pode ser até apreendido no local e só é liberado após a regularização.
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