O mês de fevereiro não começou favorável ao bolso do homem mais rico do mundo. Elon Musk teve uma perda significativa do seu patrimônio, saindo dos 421,6 bilhões para 378,8 bilhões de dólares, cerca de R$ 2,4 trilhões e R$ 2,1 trilhões, respectivamente.
Essa queda monetária tem a ver com o valor dos papéis da Tesla, que tiveram uma diminuição de 6,3% de valor, fechando o dia de ontem (11) com a maior baixa desde o dia 15 de novembro do ano passado, custando US$ 328,50 (R$ 1.898,14, na cotação atual).
Uma boa parte da riqueza do sul-africano envolve as ações de sua montadora de veículos, ou seja, no momento em que os papéis da empresa desmoronam, seu patrimônio cai por consequência.
Vale lembrar que no dia 27 de janeiro deste ano, a inteligência artificial chinesa, DeepSeek, atuou como um grande fator para que a bolsa americana despencasse. A IA chinesa acabou se tornando o aplicativo mais baixado na loja da Apple dos Estados Unidos naquele mesmo dia, fazendo com que as IAs americanas perdessem o papel principal no tema. A ação da Tesla (TSLA), por exemplo, custava US$ 406,58, na última cotação da sexta-feira (24), e fechou na segunda-feira (27) com o preço de US$ 397,15.
Isso demonstra como o avanço mercadológico chinês tem afetado os planos da economia americana. A montadora de Elon Musk está enfrentando também a chegada dos veículos elétricos da BYD na Europa, representando uma concorrência direta no setor automotivo. Foi exatamente no ano passado, em que a Tesla teve a primeira queda de entregas de veículos anual.
Além disso, ainda há o problema interno com a alta taxa de juros, reduzindo a demanda por veículos mais caros. O banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve (Fed), está com as taxas na casa dos 4,25% até 4,50% ao ano, o que desestimula a compra de novos carros por lá.
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