Os “hermanos” estão preparando o solo industrial para a produção de um novo modelo híbrido da picape Volkswagen Amarok. A informação foi confirmada pelo secretário-geral adjunto do Sindicato de Mecánicos y Afines del Transporte Automotor (SMATA), Mario “Paco” Manrique.
De acordo com o site Motor 1 Argentina, Marcellus Puig, CEO da Volkswagen Argentina, havia confirmado que a Amarok teria apenas 2 a 3 anos de duração, cedendo lugar para uma atualização posteriormente.
A produção da nova picape será feita na planta de General Pacheco, na Argentina, sendo vista como uma oportunidade de revitalização para a fabricante alemã, que enfrenta desafios recentes, incluindo crises e demissões no país de origem. O projeto é conhecido internamente como "Patagonia".
Este projeto se trata de uma parceria entre a Volkswagen e a montadora chinesa SAIC. A colaboração entre as duas fabricantes não é inédita, elas mantêm uma joint venture desde 1984. A SAIC é proprietária da marca Maxus, especializada em caminhonetes, e presente em diversos mercados da América Latina.
No entanto, a nova Amarok não será uma simples reestilização de um modelo existente, mas sim um desenvolvimento conjunto que incluirá troca de tecnologias e design exclusivo, liderado por José Carlos Pavone, chefe de design da Volkswagen do Brasil.
Parcerias entre montadoras ocidentais e chinesas têm se tornado mais comuns no setor automotivo. Um exemplo é a Fiat Titano, resultante da colaboração entre o antigo grupo PSA e a Changan, que deu origem à Kaicene F70 e à Peugeot Landtrek, vendida no Chile e Uruguai. Com a formação da Stellantis, a caminhonete passou a ser comercializada sob a marca Fiat no Brasil.
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