Dirigir de forma imprudente ou fazer atos bem fora do comum pode sair bem caro. Isso porque o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) possui diferentes categorias de multas — leves, médias, graves e gravíssimas —, mas o que pode pesar mesmo é o fator multiplicador, que pode aumentar o valor da penalidade em até 60 vezes.
Isso faz com que algumas infrações ultrapassem os R$ 17 mil, um valor maior do que diversos carros usados à venda no país. Entre as penalidades mais pesadas para o bolso é bloquear propositalmente uma via sem autorização.
Essa infração, considerada gravíssima, tem um multiplicador de 60 vezes, o que faz a multa aumentar para R$ 17.608,20. Além disso, o motorista perde o direito de dirigir por um ano e terá o veículo removido. Ou seja, além do prejuízo bem alto, a dor de cabeça é garantida.
Outra infração que custa caro — e coloca vidas em risco — é participar de rachas ou corridas ilegais. A multa para quem promove ou faz esse tipo de ato é multiplicada por dez, resultando em R$ 2.934,70.
Além disso, a CNH será suspensa, e o veículo, apreendido. O mesmo valor é aplicado para motoristas que dirigem sob efeito de álcool ou drogas, ou que se recusam a fazer o teste do bafômetro. Mesmo sem prova concreta da embriaguez, a simples recusa já basta para aplicar a penalidade.
Outro comportamento perigoso e que tem multa multiplicada por dez é a ultrapassagem forçada entre veículos que transitam em sentidos opostos. Essa manobra pode levar a colisões frontais, muitas vezes fatais, e rende uma multa de R$ 2.934,70.
Esses valores altos não são por acaso. O objetivo do fator multiplicador é desestimular infrações que podem colocar a vida de motoristas, passageiros e pedestres em risco. Mas, apesar das penalidades pesadas, muitos motoristas ainda insistem em cometer essas infrações.
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