A Toyota fez um movimento curioso no Brasil no começo do mês de fevereiro que pode sinalizar a volta de um de seus modelos mais icônicos, o Toyota Celica. O nome “GR Celica” foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 15 de janeiro, com a publicação ocorrendo em 4 de fevereiro, indicando planos para a reintrodução do veículo no mercado.
Este registro ganha importância já que Yuki Nakajima, vice-presidente executivo da Toyota, confirmou em novembro de 2024, os planos da empresa de reviver o Celica. Além disso, Akio Toyoda, presidente da Toyota, expressou também no ano passado seu desejo de ver o Celica de volta à linha de produção.
O “GR” no nome registrado mostra que o possível retorno do Celica seria como parte da Gazoo Racing, a divisão esportiva da Toyota. Especula-se que o modelo possa ser equipado com um motor 2.0 turbo de 400 cv, desenvolvido em colaboração com a Mazda e a Subaru, contrariando rumores anteriores de que voltaria como um veículo elétrico.
Espera-se também que o carro tenha tração integral como o GR Corolla e GR Yaris, que possuem a tração GR-Four, que permite deixar o carro mais “traseiro” ou “dianteiro”. Os rumores indicam também que ele seja apresentado no Salão de Automóveis de Tóquio deste ano.
O modelo é esperado para retornar como um cupê, evocando o design esportivo clássico pelo qual foi conhecido, mas com tecnologias modernas que não estavam disponíveis quando saiu de linha em 2006.
Naquela época, o Celica era celebrado por suas vitórias em rally e por ser um carro leve e ágil. O modelo 2006 do Celica tinha dois motores: o 1,8 litro VVT-i de 143 cv e o 1,8 turbo VVT-i de 192 cv. Ambos com câmbio manual de seis velocidades. Nos anos 70 seu apelido era “Mustang japonês” devido às suas características de tração traseira e estética esportiva.
O Inpi, responsável pelo registro, é uma autarquia federal que atua no registro de propriedade industrial, característico para a proteção de patentes e modelos no Brasil. O registro de um nome de carro como o “GR Celica” não apenas protege contra o uso não autorizado, mas também sinaliza a possível chegada do veículo no mercado brasileiro.
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