No ano de 2024, o Brasil blindou ao todo, 34.402 carros, batendo o recorde pelo quarto ano consecutivo. Segundo a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), no ano de 2021, o número foi pouco maior que 20 mil veículos. Em 2023, a quantidade de novos carros com a segurança reforçada foi de 29.296. Ao longo dos anos, os números cresceram cerca de 5.000 carros em relação ao ano anterior.
Os estados que mais registraram carros blindados são São Paulo com 85% do número total, em seguida aparecem Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Confira os números:
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São Paulo: 28.962 carros;
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Rio de Janeiro: 2.669 carros;
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Ceará: 992 carros;
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Pernambuco: 843 carros;
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Rio Grande do Sul: 395 carros.
Para o presidente da Abrablin, Marcelo Silva, um dos fatores para o aumento no número de blindados no país, é o avanço da tecnologia de proteção balística, que desperta o interesse do público.
“Hoje, o Brasil é referência mundial em proteção balística, com seus produtos e linhas de inovação, tornando a blindagem mais acessível. Soma-se a isso os ganhos em agilidade na homologação de produtos balísticos, bem como as certificações que dão mais segurança ao consumidor, como o Selo IQA, que certifica as boas práticas das blindadoras.”
Atualmente, o nível III-A é o máximo disponibilizado para uso por cidadãos comuns no Brasil. Essa blindagem suporta disparos de armas como Magnum 44, pistola 9mm e até submetralhadora Uzi.
As blindagens mais básicas custam, em média, a partir de R$15.000. Já as mais caras podem ultrapassar os R$100.000, dependendo dos materiais utilizados e também do veículo.
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