Os motoristas da cidade de São Paulo mais atentos já devem ter se deparado com um novo aparelho utilizado pela CET-SP na fiscalização do trânsito. Eles estão localizados em algumas vias importantes, com a Marginal Tietê, e estão despertando a curiosidade dos condutores.
Trata-se de equipamentos em formato de pirâmide, instalados em postes de radares. Mas, afinal, o que são esses objetos e para que são utilizados?
Assim como o mais conhecido "chapéu chinês", elaborado em formato de pétalas, este equipamento é uma barreira de proteção e visa proteger o radar dos ladrões.
Isto porque o aparelho não tem fundo e só pode ser aberto sendo destrancado em uma fechadura, localizada ao seu lado. Desta forma, apenas operadores autorizados conseguem manuseá-lo.
Por que os radares estão na mira dos bandidos?
A justificativa é simples: os novos radares são objetos valiosos. Fora as câmeras, eles são equipados com processadores e constituídos por metais, como cobre, prata, estanho, níquel, platina, paládio e até o tão buscado ouro.
Segundo especialistas, uma unidade de um radar de trânsito pode custar entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. Desta forma, os bandidos buscam desmanchá-los imediatamente após o roubo e revender suas peças no mercado irregular.
Algumas prefeituras, inclusive, estão trocando os tradicionais fios de cobre por cabos de alumínio, que são mais baratos.
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