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ATENÇÃO NO VOLANTE

Carnaval: dirigir de ressaca acusa no bafômetro? Entenda os riscos

Motoristas que vão aproveitar as festas carnavalescas devem estar atentos aos efeitos do álcool

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Bafômetro individual é obrigatório para os motoristas na França, mas é difícil saber se a exigência chegará ao Brasil
Bafômetro individual é obrigatório para os motoristas na França, mas é difícil saber se a exigência chegará ao Brasil Foto: Bafômetro individual é obrigatório para os motoristas na França, mas é difícil saber se a exigência chegará ao Brasil

O folião prudente sabe que não poderá dirigir um carro após ingerir bebidas alcoólicas durante este Carnaval. De acordo com o CTB, o ato acarreta em uma infração gravíssima, passível de multa pesada e até a cassação da CNH. Mas, afinal, quanto tempo depois da beber é permitido pegar no volante? E dirigir de ressaca acusa no bafômetro? 

Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os motoristas a dirigir somente 12 horas após a "saideira" - isto porque o tempo exato varia de acordo com a quantidade de álcool consumido, o teor da bebida, peso do motorista, entre outros fatores. Quanto à ressaca, não há nenhuma regra ou oriente que aborde o tema. Ainda assim, alguns estudos mostram que conduzir um veículo nessas condições é tão perigoso quanto estar embriagado.  

Os riscos

Uma das pesquisas foi realizada pela Ford em parceria com o Instituto Meyer-Hentschel. Nela, os motoristas utilizaram uma série de equipamentos para simular os efeitos da ressaca, como dor de cabeça, boca seca e sensibilidade à luz. Com dificuldade para dirigir e apresentando risco às pessoas no trânsito, essas "cobaias" comprovaram que levar um automóvel de ressaca é extremamente perigoso. 

Em 2015, o Colégio Europeu de Neuropsicofarmacologia também constatou que a ressaca é comparável a estar com uma concentração de álcool no sangue entre 0,05% e 0,08%, taxa proibida em muitos países. Os efeitos levam até 24 horas para desaparecerem. 

Já uma pesquisa do periódico britânico Addiction mostrou que os efeitos do álcool no cérebro podem continuar mesmo depois que as substâncias químicas presentes na bebida tenham deixado a corrente sanguínea. O estudo foi feito com 1.100 pessoas. 

Por conta de todos esses levantamentos, em meio ao Carnaval, o indicado é deixar o carro nas mãos de quem não ingeriu bebidas alcoólicas. O número de acidentes nas rodovias do Brasil, vale lembrar, costuma crescer neste período. 

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