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Não sai de linha: Jeep Renegade terá atualizações e sistema híbrido-leve

Facelift leve e nova motorização Bio Hybrid chegam ao SUV compacto

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Jeep Renegade é um dos principais modelos com motor 1.3 Turbo da Stellantis no Brasil
Jeep Renegade é um dos principais modelos com motor 1.3 Turbo da Stellantis no Brasil Foto: Stellantis Press / Divulgação

O Jeep Renegade, que teve seu último facelift em fevereiro de 2022, se prepara para uma nova atualização em 2026, com um visual mais moderno e a introdução de um sistema híbrido-leve (MHEV), diferente do já conhecido nos Fiat Pulse e Fastback. A reestilização, prevista para o início de 2026, promete manter o SUV vivo no Brasil, apesar da saída do modelo do mercado norte-americano.

A informação, divulgada pelo Autos Segredos, apurou que o Renegade ganhará um facelift leve, com mudanças sutis. A dianteira trará novos para-choques e manterá a icônica grade com sete fendas, acompanhada de faróis atualizados. Nas laterais, aparecem novas rodas, enquanto a traseira pode receber lanternas redesenhadas. 

Jeep Avenger está sendo cotado para fabricação no Brasil.
SUV de entrada da marca será posicionado abaixo do Renegade Foto: Jeep/Divulgação

Apesar da saída do modelo dos EUA e Canadá, motivada por baixas vendas, o que trouxe receios sobre o futuro do SUV compacto no Brasil, a Jeep permanecerá com o Renegade por aqui. Esse temor aumentou com a chegada do Jeep Avenger em 2026, que conviverá com ele no mercado, segundo o site.

Mais adiante, no fim de 2026, o Renegade ganhará uma motorização híbrida-leve, batizada de T270 Hybrid, alinhada ao projeto Bio-Hybrid da Stellantis. Essa tecnologia combina o motor 1.3 T270 turbo flex, de quatro cilindros, que entrega 176 cv e 27,5 kgfm de torque, com um motor elétrico de 48 volts. 

Fiat Pulse Hybrid
Fiat Pulse Hybrid Foto: Luiz Forelli/Vrum

Diferente do sistema de 12 volts usado no Pulse e Fastback com motor 1.0 turbo, o MHEV do Renegade traz uma bateria maior, alojada sobre o banco do motorista, como já visto em modelos Fiat, prometendo melhorar o consumo. A gestão eletrônica alterna entre modos térmico, elétrico ou híbrido, otimizando eficiência.

O câmbio também muda. Sai o automático de seis marchas e entra uma caixa automatizada de dupla embreagem a seco, de sete velocidades (E-DCT), com engrenagens banhadas a óleo, suportando até 35,6 kgfm de torque. 

Apesar da fama negativa desse tipo de transmissão entre brasileiros — mesmo que muitos problemas já tenham sido resolvidos —, ela pode até equipar a nova geração do Compass na versão híbrida plug-in (PHEV), segundo o Autos Segredos. 

O motor elétrico, acoplado ao câmbio, ajuda a impulsionar o carro. Em modo totalmente elétrico, o Renegade poderá rodar cerca de 1 km, dependendo da velocidade, com o motor a combustão desligado. Isso acontece graças à função Coasting, que mantém o veículo em movimento, graças ao motor elétrico, com o câmbio desacoplado ou o motor desligado, economizando combustível.

Jeep Renegade
Jeep Renegade Foto: Divulgação/Jeep

O motor elétrico funciona como um assistente que dá uma força extra ao motor a combustão. Quando o carro desacelera ou para, o sistema desliga o motor a combustão e usa a energia da bateria para ajudar nas saídas ou manter o movimento por um curto trecho. 

É como se o Renegade “descansasse” o motor em momentos de baixa demanda, reduzindo o gasto de combustível. A bateria, alimentada por dois motores, garante essa ajuda, fazendo a condução mais econômica.