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Golpe da "bomba chipada": veja como funciona, se proteja e denuncie

Armadilha dos donos de postos pode passar despercebida pelo motoristas

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Bomba de combustíveis com bicos de etanol, gasolina comum e aditivada
Bomba de combustíveis com bicos de etanol, gasolina comum e aditivada Foto: Divulgação

 

Os criminosos estão cada vez mais usando tecnologias avançadas para aplicar golpes nos consumidores. Recentemente, uma nova armadilha foi descoberta nos postos de combustíveis. Já conhecida como "bomba chipada", a fraude consiste em enganar motoristas, entregando menos combustível do que o registrado no visor da bomba.

Como funciona?

Na prática, os donos de postos colocam chips ou placas escondidos nas bombas. Esses equipamentos alteram a medição, exibindo no visor um volume maior do que o realmente foi colocado no tanque. Para dificultar a fiscalização, esses itens podem ser controlados remotamente, com dispositivos disfarçados como chaveiros. 

Desta forma, os donos de postos conseguem praticar o golpe em horários movimentados, como finais de semana. Já durante as fiscalizações ou momentos de pouco movimento, ele é desativado para evitar flagras, como se nada tivesse ocorrendo de errado.

Como se proteger?

Para ajudar o leitor a se prevenir, o Portal Vrum separou cinco dicas importantes. Veja abaixo.

  • Desça do carro e observe tudo: acompanhe o abastecimento de perto. Confira se o visor da bomba começa do zero e se o bico corresponde ao combustível escolhido.
  • Cheque o preço: o valor exibido no visor deve ser o mesmo anunciado nas placas do posto.
  • Conheça o consumo do seu carro: tenha uma ideia clara de quanto cabe no tanque e do rendimento esperado. Se algo parecer fora do comum, questione.
  • Guarde o cupom fiscal: ele é a sua garantia e pode ser usado em reclamações formais, caso necessário.
  • Escolha postos confiáveis: prefira locais que já conhece ou que têm boa reputação na sua região.

Como denunciar?

Se desconfiar que foi vítima desse golpe, denuncie ao Procon ou à ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Com certa frequência, os órgãos realizam operações para encontrar condutas ilegais.

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