Ao comprar um carro, o proprietário também adquire muitas responsabilidades. Uma das principais é a troca de óleo, que tem que ser feita regularmente para não causar danos ao motor. Algumas pessoas não costumam prestar atenção nesses detalhes, e por conta disso, arcam com consequências graves.
Caso uma pessoa tenha comprado um carro, em 2020 por exemplo, e não tenha realizado nenhuma troca de óleo, por qualquer que seja o motivo, algumas complicações podem acontecer, veja só:
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Até 10.000 km: No começo, o óleo mantém a viscosidade necessária para a lubrificação do motor, mas aos poucos, as impurezas vão se acumulando e o lubrificante vai perdendo suas propriedades;
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Até 20.000 km: Nesse momento, o óleo já se encontra completamente contaminado, perdeu quase toda a capacidade de lubrificação além de estar menos viscoso. Por conta da alta temperatura do motor, esse processo é acelerado;
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A partir de 30.000: Uma borra começa a se formar (camada de resíduos) bloqueando a passagem do lubrificante (o que ainda resta dele). Algumas peças, como bronzinas e tuchos hidráulicos começam a apresentar falhas, juntamente com o motor;
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Finalmente: O motor começa a travar, e suas peças derretem com o calor. A única solução é fazer uma retífica completa no motor, ou trocar por um novo, dependendo do estrago.
Caso o óleo nunca seja trocado, o motor não irá funcionar por muito tempo, além disso, os problemas serão apresentados durante o uso do veículo. A moral da história é trocar o óleo na data ou quilometragem certa, indicada pelo fabricante.
E quando comprar um modelo usado, leve em uma oficina de confiança para ver o estado do óleo, ou se possível, realizar a revisão pós-compra e evitar problemas futuros.
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