Os radares são grandes inimigos dos motoristas “apressadinhos” nas estradas. Buscando ampliar a fiscalização e reduzir acidentes de trânsito, as autoridades sempre investem em novas tecnologias para melhorar a eficiência. Nos Estados Unidos, radares utilizando Inteligência Artificial (IA) já conseguem detectar o uso de cintos de segurança e até mesmo o uso de celular.
Em Minnesota, nos Estados Unidos, o sistema está em aplicação desde o início do ano e faz parte de uma força-tarefa local para tornar o trânsito mais seguro.
Somente no mês de fevereiro, o sistema registrou 10 mil infrações de trânsito, mas somente 300 casos foram transformados em advertências. Nos Estados Unidos, esses radares não geram multas automáticas, mas emitem um alerta para autoridades policiais próximas para abordar os motoristas.
Caso o motorista seja parado pela polícia, será multado em 100 dólares (R$ 590) ou até mesmo 300 dólares (R$ 1.770)
Uma das vantagens do uso desses equipamentos é a facilidade na instalação e o bom funcionamento tanto durante o dia quanto à noite. Geralmente instalados em grandes pórticos, estes radares podem ser vistos de longe, mas também registram infrações até 100 metros antes de sua posição.
Brasil usa tecnologia similar
Por aqui já temos tecnologia parecida, os radares do tipo doppler. Esses radares conseguem registrar infrações como excesso de velocidade, uso de celular ou distração à distância, mas ao contrário do equipamento nos EUA, emite multa.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, dirigir utilizando o celular é infração gravíssima, punida com multa no valor de R$ 293,47 e sete pontos na habilitação.
O uso de celular ao volante é a terceira principal causa de morte no trânsito, perdendo apenas para o excesso de velocidade e para o uso de substâncias como álcool e drogas.
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