Abrir portas enferrujadas, retirar teias de aranha e varrer sujeira (muita!)... Isso foi um pouco do que aconteceu após um carro antigo e extremamente raro ter sido encontrado nos EUA.
O modelo, um cupê Derby Bentley de 1935, é, realmente, especial. É um verdadeiro “achado de celeiro”, como muitos colecionadores de antigos denominam. É uma pena que ele tenha ficado por tantos anos escondido sob um lençol...
O veículo é mais do que um carro pré-guerra, ele é um dos 2.422 Derby Bentleys produzidos na fábrica da Rolls-Royce em Derby, Inglaterra, entre 1933 e 1940, logo após a venda da Bentley para a Rolls-Royce. Ele foi construído pelo então proprietário da marca inglesa.
De acordo com a BBC, o carro antigo encontrou um novo lar agora, após ter sido leiloado por US$ 74 mil (o que equivale a R$ 392.281 na cotação atual).
A trajetória do carro antigo
O Bentley achado é um dos primeiros Derbys produzidos (recebem esta denominação aqueles fabricados na fábrica da Rolls-Royce localizada em Derby).
De acordo com a listagem do leilão, o primeiro proprietário deste carro antigo foi um advogado da Escócia e, em seguida, o modelo foi vendido a um proprietário na Austrália. Enfim, em 1954, ele foi comprado por um agricultor de Dorset, Inglaterra, que manteve o veículo guardado após ele ter apresentado falhas em seu registro no fim dos anos 1960.
Em 1971, o agricultor resolveu tentar consertar o carro, mas não obteve sucesso e ele voltou para o celeiro. Esta foi, provavelmente, a última vez que o Derby Bentley 1935 viu a luz do dia – até ele ter sido encontrado agora, cerca de 50 anos depois.
O Derby Bentley não rendeu tanto quanto poderia
O Derby Bentley, como dito anteriormente, rendeu US$ 74 mil, o que não é uma quantia tão grande assim para um carro antigo tão raro e de pedigree como ele.
O modelo ainda tem um longo caminho a percorrer antes de estar em condições de circular novamente. Apesar disso, como relatado pela BBC, o seu novo proprietário afirmou que ele estaria na rua dentro de uma semana.
Tomara que seja assim! Afinal, uma raridade dessa não precisa de mais 50 anos debaixo de um lençol, não é mesmo?!
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