De acordo com a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), a frota das empresas de locação destinadas ao serviço de carro por assinatura cresceu 16,4% entre a janeiro e setembro deste ano.
No final de 2021, o volume de veículos assinados era de, aproximadamente, 91 mil automóveis, enquanto, no final do mês passado, o volume foi de 106 mil.
Além disso, o levantamento da ABLA inclui apenas os veículos de empresas de locação, o que significa que há, também, a frota das montadoras que oferecem esse serviço.
Carro por assinatura pode ser opção para se livrar das despesas; confira!
Modalidade dos carros por assinatura ‘veio para ficar’
Marco Aurélio Nazaré, o presidente da ABLA, pontua que a tendência é que o serviço de carro por assinatura venha até a dobrar no médio prazo.
"Apesar de ser uma modalidade recente, ela veio para ficar."
Marco Aurélio Nazaré
Ao mesmo tempo, ele aponta a pandemia da Covid-19, bem como a mudança de comportamento em relação ao transporte e à mobilidade causada por ela, como os principais fatores responsáveis pelo interesse crescente das pessoas nesse serviço.
Para Nazaré, essa modalidade de aluguel está se consolidando de maneira semelhante a outros serviços do gênero, a exemplo do streaming, que conquistou o mercado audiovisual de filmes e seriados.
O conselheiro gestor da ABLA, Paulo Miguel Júnior, também enxerga os carros por assinatura como algo em bastante potencial.
“Se trata de um nicho relativamente novo no aluguel de carros, mas que inegavelmente tem chamado a atenção de quem valoriza mais o uso que a posse. A pandemia fez com que mais pessoas, claro que sempre que possível, passassem a evitar aglomerações em transportes coletivos, por exemplo".
Paulo Miguel Júnior
Como funciona o serviço?
No serviço de carro por assinatura, ao invés de adquirir um veículo próprio, a pessoa faz um aluguel por um período de um a três anos. Ao final do contrato, ela pode, ainda, renovar a assinatura para ter outro veículo na garagem.
“Junto a isso, o cliente acabou descobrindo, experimentando e aprovando benefícios extras como os de deixar de ter preocupação e gastos com seguro, manutenção, revisões, tributos e, principalmente, com os desgastes que tinha na hora de vender o próprio carro”.
Paulo Miguel Júnior
Conforme a ABLA, na modalidade, há desde os modelos mais básicos, os chamados carros de entrada, até os mais equipados e luxuosos.
Para a associação, trata-se de uma mudança cultural que, rapidamente e cada vez mais, cai no gosto do brasileiro.
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