Uma decisão da justiça de São Paulo determinou a penhora de bens de Emerson Fittipaldi. Entre o patrimônio envolvido na ação, estão carros de corrida e troféus do bicampeão de Fórmula 1. Os veículos e as taças estão em um imóvel localizado na avenida Rebouças, na capital paulista.
Entre os bens que receberam ordem judicial de penhora, há pelo menos dois veículos lendários: um Copersucar 1976, da Escuderia Fittipaldi, equipe de Fórmula 1 legitimamente brasileira, e um Patrick Racing com o qual o piloto venceu as 500 milhas de Indianápolis de 1989. Há ainda troféus do bicampeonato mundial de Formula 1 e do GP do Brasil da mesma categoria, ambos de 1974.
A juíza Fabiana Marini, da 35ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, tomou a decisão de penhorar os bens ao avaliar um processo movido pela empresa Sax Logística de Shows e Eventos. A ação cobra uma dívida no valor de R$ 416.055,76 de Emerson Fittipaldi, referente ao evento 6 horas de São Paulo, uma competição do Campeonato Mundial de Marcas.
A empresa de logística ficou responsável pelos trâmites de liberação dos veículos utilizados no evento junto às autoridades alfandegárias. No entanto, o pagamento pelos serviços, realizados em 2012, não teria sido feito: a ação judicial cobra o valor da dívida com juros e multas.
Por sua vez, a defesa solicitou a suspensão da penhora, alegando que os bens não pertencem à pessoa física, e sim ao museu Emerson Fittipaldi, criado em 2003. Porém, a juíza entendeu que há "confusão patrimonial", uma vez que a instituição e o ex-piloto compartilham o mesmo endereço.
Emerson Fittipaldi enfrenta várias ações judiciais
O processo movido pela empresa de logística não é o único que Emerson Fittipaldi está enfrentando: cerca de 60 ações envolvendo o ex-piloto tramitam no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ao todo, os credores protestam mais de R$ 27 milhões referentes a dívidas do bicampeão de Fórmula 1.
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