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5 clássicos que já podem receber placa preta e você não sabia

Presentes no mercado brasileiro há mais 30 anos, modelos como Omega, Tempra, Corolla, Civic e Santana 2 já são colecionáveis

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Esses sedans já podem oficialmente ser considerados colecionáveis
Esses sedans já podem oficialmente ser considerados colecionáveis Foto: Esses sedans já podem oficialmente ser considerados colecionáveis

Nós já mostramos 5 modelos que podem ganhar placa preta a partir de 2023, entrando para o grupo de colecionáveis, desde que estejam originais. Confira agora outros 5 modelos que já completaram 30 anos de serviço no Brasil, podendo até ser chamados de clássicos.

  • Chevrolet Omega

Esse sedan de respeito começou a ser produzido no Brasil em 1992, medindo 4,74 metros de comprimento e 2,73m de entre-eixos. Na Europa o projeto era de 1986, mas por aqui o modelo sobrava em todos os sentidos. O espaço interno era ótimo e o porta-malas tinha volume de 520 litros. A perua Suprema viria apenas em 1993, portanto podem receber placa preta a partir do ano que vem.

No início a versão de entrada tinha motor 2.0 de 116cv de potência, enquanto a de topo trazia um bloco importado 3.0 de seis cilindros em linha com 165cv. Porém, o motor mais popular foi o 4.1 do Opala, que foi atualizado e substituiu o importado. Esse propulsor tinha 168cv e 29,1kgfm de torque, tendo sido introduzido em 1995. Portanto, se você quiser um Omega 4.1 com placa preta terá que esperar mais um pouco.

Sedans eram muito populares nos anos 1990

  • Fiat Tempra

O Fiat Tempra foi lançado no Brasil em 1991 com apenas 35% de componentes nacionais. O sedan media 4,35m de comprimento e 2,54m de entre-eixos. Já o porta-malas tinha volume de 550 litros. A carroceria perua, Tempra SW, só viria em 1994, outra boa opção para a placa preta. O modelo deixou o mercado em 1998.

De início, o motor 2.0 trazia carburador no lugar de injeção eletrônica. De origem Argentina, assim como o câmbio, o propulsor tinha 99cv e 16,4kgfm. Em 1993 viria o motor 2.0 16V, dotado de injeção eletrônica, com 127cv e 18,4kgfm. Mas a versão turbo veio em 1994, com 165cv, e deve ser a mais interessante de instalar a placa preta.

  • Novo Volkswagen Santana

O novo Volkswagen Santana foi lançada em 1991, já estando apto à placa preta. Com visual inspirado na nova geração do Passat europeu, o veículo manteve apenas a base, o conjunto mecânico e as portas. Os motores eram 1.8 e 2.0, ambos "carburados". A Autolatina, joint venture local entre Volkswagen e Ford, ainda lançaria naquele ano o Ford Versailles, que era clone do novo Santana.

Rivalidade histórica também ganha placa preta

  • Toyota Corolla

Toyota Corolla 1991 de frente; modelo já pode receber a placa preta.
Sétima geração do Corolla

Lançado em 1966, o Toyota Corolla chegou ao Brasil como importado apenas no final de 1992, já sendo um aspirante à placa preta. Na sétima geração, o sedan era oferecido nas versões DX e LE, ambas com motor 1.8 16V de 115cv. Em 1998 o modelo adotou a grade "ralador de queijo" e motor 1.6, já da geração seguinte. Um ano depois a Toyota finalmente passa a fabricar o modelo no Brasil com visual japonês e motor 1.8.

  • Honda Civic

Futuro rival do Corolla, o Honda Civic nasceu em 1972 como hatch. O modelo chegou como importado no Brasil em 1992, merecendo uma placa preta. Nos primeiros anos haviam várias carrocerias disponíveis: sedan de quatro portas, um hatch de três portas, cupê e até o targa CR-X. Eram três opções de motor: um 1.5 de 92cv, um 1.6 de 125cv e o 1.6VTEC de 160cv.

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A sexta geração chegava ainda importada em 1996, nas carrocerias hatch, sedan e cupê, até que em 1997 o modelo foi nacionalizado apenas como um sedã de quatro portas. A essa altura existia apenas um motor 1.6, mas com dois temperamentos, de 106cv ou 127cv. O câmbio podia ser manual ou automático.

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