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Fora de linha no Brasil, Honda Fit ganha novo design no Japão

Nova geração foi lançada no Japão em 2019 e já está ganhando atualizações

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Mudanças no design são discretas e se concentram na dianteira
Mudanças no design são discretas e se concentram na dianteira Foto: Mudanças no design são discretas e se concentram na dianteira

O Honda Fit saiu de linha no Brasil, mas segue firme em outros mercados: inclusive na terra-natal, o Japão. Por lá, o modelo, que já havia ganhado uma geração inteiramente nova em 2019, acaba de passar por uma reestilização. Vale lembrar e o fabricante também deixou de produzir o Civic no país.

O retoque foi muito leve e alterou somente a grade e o para-choque dianteiro. As mudanças incluem a versão aventureira Crosstar e a "esportivada" RS, que exibem novos adornos na carroceria. No mais, a gama recebeu rodas redesenhadas.

Se, por um lado, as alterações no visual foram discretas, por outro, pelo menos, o fabricante aproveitou para aumentar o conteúdo de série. O novo Honda Fit traz uma central multimídia com tela de 9 polegadas, que faz par com um quadro de instrumentos também digital, de 7 polegadas.

Além disso, o pacote de equipamentos de segurança que a Honda chama de Sensing - que inclui assistente de farol alto, frenagem automática de emergência, controlador de velocidade adaptativo e alerta de saída de faixa - vem de série em toda a gama e ainda ficou mais completo. Agora, há também alertas de ponto cego, de tráfego cruzado na traseiro e controle de aceleração repentina.

Vale lembrar que a nova geração do Honda Fit tem sistema híbrido, que também passou por uma atualização. Essas versões ganharam 14cv de potência combinada, elevando o total para 123cv. Por sua vez, as configurações a combustão estão igualmente mais possantes, graças à substituição do motor 1.3 por uma unidade 1.5, que desenvolve 118cv.

Por que o Honda Fit saiu de linha no Brasil?

Basicamente, por dois motivos: primeiramente, porque a nova geração do Honda Fit ficou bem mais sofisticada, o que resultou em um custo de produção maior; e, em segundo lugar, porque as vendas de monovolumes vêm caindo no Brasil nos últimos tempo, pois os consumidores têm preferido os SUVs.

Desse modo, a conta não fecha. Mais caro, o novo modelo exige grande volume de vendas para justificar a nacionalização, mas as previsões indicam que o segmento deve seguir em retração. Consequentemente, a Honda decidiu substituir o Fit pelo City hatch: destinado a países ditos "emergentes", como os da Ásia continental e da América do Sul, esse modelo tem projeto mais simples e carroceria mais convencional.

Já dirigimos o novo Honda City hatch: assista ao vídeo!

https://www.youtube.com/watch?v=paWLCWOrbD0&t=16s