Possivelmente você já se preparou para uma viagem e, quando pegou a estrada, notou que tinha esquecido de separar o dinheiro do pedágio. Para que isso não aconteça mais, nós aqui do VRUM separamos os 5 pedágios mais caros do Brasil: assim, você não passa mais aperto quando for viajar. Confira!
5. Trecho da Via Lagos, a RJ-124, no Rio de Janeiro
Em quinto lugar temos o pedágio da Rodovia dos Lagos, principal ligação do Rio de Janeiro com a Região dos Lagos. Com 57 quilômetros de extensão, a RJ-124 liga o município de Rio Bonito a São Pedro da Aldeia, dando acesso também a Saquarema, Iguaba Grande, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e à região norte do litoral fluminense.
A Via Lagos é administrada pelo Grupo CCR, uma das principais empresas de infraestrutura rodoviária do Brasil e tem taxa média de R$ 15,00, a cada 100 km. Aos fins de semana, o valor médio pode subir para quase R$ 25,00 a cada 100 km.
4. Sistema Anhanguera-Bandeirantes, em São Paulo
No quarto lugar está o pedágio das rodovias que ligam a capital paulista à região metropolitana de Campinas e ao norte do estado de São Paulo. Nesses trechos, em média 850 mil viagens são realizadas por dia, para o transporte de produtos agrícolas e industriais, a um dos pólos econômicos mais importantes do País.
Com quase 320 km de abrangência, o trecho é coordenado pela concessionária Autoban, também do Grupo CCR. Nessa rodovia, o preço médio fica na casa dos R$ 17,00 a cada 100 km rodados.
3. Trecho Rio-Teresópolis, no Rio de Janeiro
Em terceiro lugar temos outra rodovia carioca. Nesse caso falamos da BR-116 que sobe a Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, ligando a capital fluminense à cidade serrana e histórica de Teresópolis.
O ajuste na cobrança de pedágio foi realizado em maio do ano passado, em 2022. O valor médio passou de R$ 18,80 para 21,70 na praça de pedágio principal. E nas praças auxiliares foi de R$ 13,10 para R$ 15,20, a cada 100 km rodados.
A empresa que atua por concessão é a EcoRioMinas, que faz parte do sistema da EcoRodovias. Em 2022, a companhia arrematou a concessão do Sistema Rodoviário Rio de Janeiro (RJ) - Governador Valadares (MG) e se tornou o grupo com maior extensão de malha rodoviária do Brasil.
2. Rodovia Castelo Branco e Raposo Tavares, em São Paulo
Na vice liderança aparece novamente o Grupo CCR, que atua nessas rodovias pela empresa ViaOeste. As duas estradas ligam a capital paulista ao extremo oeste do estado e ao norte do Paraná, com a primeira indo até Águas de Santa Bárbara e a segunda até a divisa com o Mato Grosso do Sul.
Incorporada ao grupo CCR desde 2005, a média de valor por cada 100 km rodados nas rodovias fica em R$ 24,00.
1. Sistema Anchieta-Imigrantes, em São Paulo: R$ 33,80 a cada 100 km
Já o pedágio mais caro do país pertence a concessionária Ecovias. O SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), que engloba as rodovias Anchieta (SP-150) e Imigrantes (SP-160), liga a cidade de São Paulo à Baixada Santista e ao litoral sul do estado.
O custo elevado de, em média, R$ 34 por 100 km rodados é justificado por altos investimentos que a Ecovias teria sido obrigada a aportar na infraestrutura viária da região. Além disso, se considerarmos que nenhuma das duas rodovias do sistema alcança 100 km de trecho, o custo é ainda maior para os motoristas.
Como são calculadas as taxas dos pedágios?
O cálculo que se faz para mensurar o preço de um pedágio leva em conta o tamanho da estrada coberta pela empresa operadora em questão, e divide para cada 100 km rodados. Ou seja, não é o preço que se paga em alguma praça de pedágio específica, mas sim um valor médio.
Além disso, o valor da tarifa dos pedágios considera o tempo do contrato de concessão, o investimento realizado em um trecho específico, a quantidade e os tipos de veículos que passam pela rodovia e os impostos que incidem sobre a atividade.
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