As últimas quatro semanas não têm sido fáceis para os motoristas: durante todas elas, o preço da gasolina aumentou consecutivamente em todo o Brasil. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), durante esse período, o valor do litro desse combustível saltou, em média, de R$4,79 para R$4,98.
Isso significa que, ao longo dos últimos 28 dias, o preço da gasolina ficou R$0,19 mais caro. Antes do último reajuste, que ocorreu exatamente entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro, o combustível custava, em média, R$4,88, o que representa uma alta de 1,42%. Em diferentes locais do país, o valor do litro já supera a casa dos R$5.
Os preços de outros combustíveis também subiram junto com a gasolina. O valor médio do etanol hidratado, ainda de acordo com a ANP, foi de R$3,63 para R$3,70. Já o do diesel, por sua vez, sofreu uma elevação bem mais discreta, de R$6,56 para R$6,58.
Preço da gasolina pode continuar subindo
Vale lembrar que a Petrobras vem mantendo os preços da gasolina, do etanol e do diesel sem reajustes desde o último mês de junho. Desse modo, as elevações vem sendo causadas por refinarias particulares, que têm acompanhado a cotação internacional do petróleo: o insumo está em alta desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro deste ano.
Inicialmente, a Petrobras vinha praticando preços alinhados aos do cenário internacional. Porém, após várias trocas de dirigentes, por determinação do presidente Jair Messias Bolsonaro, a estatal manteve os valores dos combustíveis congelados. O cenário, portanto, é de que após as eleições realizadas no último dia 30, das quais Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso, a petroleira possa realizar novos reajustes.
Vale a pena abastecer com etanol custando mais de 70% da gasolina? Assista ao vídeo e entenda!
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