A futura primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, afirmou que o Rolls-Royce presidencial estaria danificado. Janja, como é mais conhecida, é coordenadora da cerimônia de posse de Lula e fez essa declaração durante entrevista coletiva sobre o evento.
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“O presidente Lula estará no carro aberto, como é o protocolo, se o Rolls-Royce estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse. Eu ouvi que, talvez, ele tenha sido danificado, o banco, e tal, e o embaixador está responsável... Nossa equipe vai averiguar para ver se ele está em condições. É um carro bastante antigo e a gente sabe que não é tão fácil, não é, embaixador?”, disse Janja.
Planalto garante que o veículo está em perfeitas condições
Após a afirmação de Janja, a Secretaria-Geral da Presidência da República se pronunciou sobre o Rolls-Royce presidencial:
“Informamos que o veículo Rolls-Royce, que é utilizado nas cerimônias de posse presidenciais, encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data.”
A última vez que o Rolls-Royce presidencial foi utilizado oficialmente foi no dia 7 de setembro de 2022, no Bicentenário da Independência do Brasil. Na mesma data comemorativa de 2001, o tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet conduziu o presidente Jair Bolsonaro a bordo do veículo.
Rolls-Royce presidencial leva uma vida glamourosa
O Rolls-Royce presidencial, um modelo Silver Wraith 1952 conversível, foi incorporado à frota brasileira no governo de Getúlio Vargas, junto com uma limusine fechada da mesma marca. A primeira missão oficial do conversível foi no Dia do Trabalho, em 1º de maio de 1953, conduzindo o presidente Vargas.
Desde então, todos os presidentes brasileiros pegaram uma carona no Rolls-Royce presidencial. Além das cerimônias de posse e festividades, o veículo é usado por autoridades em visita ao País, como a então Rainha da Inglaterra Elizabeth II e o presidente francês Charles de Gaulle.
O Rolls-Royce presidencial passou por uma profunda restauração em 2001, ainda no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. À época o conversível estava com 27 mil quilômetros rodados. O trabalho foi executado por uma empresa especializada em São Bernardo do Campo (SP), com intervenções na carroceria, estofamento e instrumentos.
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Nessa restauração o motor seis cilindros de 4.6 litros não precisou ser aberto. Desde então o Rolls-Royce presidencial ganhou manutenção regular. Diz a lenda que ele roda por 20 minutos todos os dias, e que o hodômetro já ultrapassou os 30 mil quilômetros. Para um carro que completou seus 70 anos em 2022 esse conversível "rodou" muito pouco.