Alguns dos maiores chamarizes dos carros da Tesla são os sistemas de piloto automático. Na prática, os veículos podem se movimentar de maneira autônoma, sem qualquer intervenção do motorista. O equipamento, porém, apresentou falhas: ocorreram, inclusive, acidentes fatais. Uma das versões desse dispositivo acabou saindo do catálogo nos Estados Unidos, mas, agora, volta após um hiato de 3 anos.
De acordo com a Tesla, o Enhanced Autopilot (EAP) recebeu aprimoramentos, para evitar que as falhas do passado voltem a ocorrer. Nos Estados Unidos, já houve, por exemplo, uma ocorrência de um carro da marca que "confundiu" uma lua cheia no céu com uma luz amarela de semáforo.
Ainda é cedo para saber se o piloto automático da Tesla realmente ficou mais eficiente. Porém, os consumidores dos Estados Unidos já estão reclamando a respeito de um dos aspectos do sistema: o preço, que é de US$ 6.000, valor correspondente a cerca de R$ 31,5 mil. O equipamento é opcional em veículos novos, mas também ser instalado, via download, em alguns modelos já em uso.
Vale destacar que a Tesla oferece várias versões do piloto automático em diferentes países do mundo. O EAP é um sistema intermediário: a opção mais completa chama-se Full-Self Driving (FSD) e consegue conduzir o veículo de maneira totalmente autônoma em vias urbanas e pará-lo automaticamente em sinais de trânsito.
Tesla enfrenta problemas
A Tesla voltou a oferecer o piloto automático EAP na mesma semana em que o presidente da empresa, Elon Musk, reclamou de prejuízos. O executivo afirmou, em uma entrevista, que as fábricas da multinacional localizadas em Austin, nos Estados Unidos, e de Berlim, na Alemanha, estão "queimando dinheiro".
De acordo com Musk, as duas unidades industriais acumulam prejuízos bilionários devido a problemas de fornecimento de autopeças. O maior gargalo é de baterias, que vêm da China.
Qual a sensação de dirigir um Tesla? A gente guiou e te conta: assista ao vídeo!