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Fiat Linea LX 1.9 16V Flex Dualogic - Uma entrada mais apetitosa

A versão acessível do sedã médio não é mais vendida, mas demarca território com um bom preço e argumentos de vendas como o bom pacote de equipamentos

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Por ocasião do lançamento do Linea, em 2008, a Fiat deixou claro que lutaria de igual para igual no segmento dos sedãs médios, dominado pelas marcas japonesas Honda e Toyota. Para tal, tratou de equipar o novo produto com uma série de equipamentos de segurança, aparência e conveniência, além de uma garantia de 3 anos e um pacote de benefícios para os compradores. Itens que não permitiram uma etiqueta de preço inferior a R$ 60 mil, alinhando assim o Linea em uma faixa superior do segmento. O tempo passou e a marca italiana decidiu reformar o posicionamento da gama em agosto do ano passado para obter melhores patamares de vendas, com as novas denominações das versões LX e HLX, que aproximou também da nomenclatura utilizada pela Fiat então.

Com um preço inicial de R$ 57.350, a configuração acena sedutoramente para os que buscam um médio acessível. Mas, para se obter este desconto, o carro também abre mão de alguns equipamentos de série, como rodas de liga leve e freios ABS, além de contar com um novo ajuste do motor 1.9 16V Flex, que passa a render 127 cv de potência com ambos os combustíveis, contra 130/132 cv do HLX (gasolina/álcool), sem alterações no torque, que permanece de 18,1/18,6 kgfm.

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Ao se instalar todos os equipamentos do carro testado, com um pacote de opcionais que inclui câmbio manual automatizado Dualogic, bancos em couro, freios ABS, sistema Blue&Me NAV (de viva-voz e navegador por GPS) e rodas de liga leve aro 15, o preço do Linea LX sobe a menos convidativos R$ 66.639. Um valor que ajuda a explicar a divisão das vendas das configurações de acabamento. A versão responde por 25%¨das vendas do sedã, divididos entre 15% do modelo com câmbio manual e 10% para o manual automatizado Dualogic. No mix, o HLX domina as vendas, com 40% da divisão, enquanto o top Absolute é responsável por 30%. Ao veloz T-Jet, ficam os 5% restantes. Em 2010, o Linea acumulou uma média de 951 carros/mês nos cinco primeiros meses deste ano.

Equipamentos e mercado
O conjunto de equipamentos do Linea é convincente. Estão lá itens como ar-condicionado (manual), direção hidráulica, duplo airbag frontal, volante multifuncional revestido em couro, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, volante ajustável em altura, CD/MP3, computador de bordo, controle de cruzeiro, entre outros. Um pacote que o deixa par a par com outras versões de entrada do segmento.

Como comparação, o Citroën C4 Pallas GLX 2.0 16V parte de R$ 58.990, o Chevrolet Vectra Expression 2.0 de R$ 58.167, Ford Focus GL 1.6 16V Flex sai por R$ 52.600, o Renault Mégane Expression 1.6 16V custa R$ 54.800, os mexicanos Nissan Sentra 2.0 Flex e Volkswagen Bora 2.0 partem de R$ 54.990 e R$ 55.800, enquanto o Peugeot 307 Presence 1.6 16V Flex é a opção mais em conta com etiqueta inicial de R$ 51.700. Os líderes de mercado são mais caros. O Honda Civic LXS 1.8 16V custa R$ 68.160, enquanto o Toyota Corolla XLi 1.8 16V sai por R$ 60.980, valor ligeiramente superior aos R$ 60.280 da versão XLi 1.6 16V automática.

Lançado em setembro de 2008, o Linea ainda tem linhas modernas, que não são alteradas na versão LX



Um pouco mais caro que os concorrentes 1.6 16V, o Linea talvez seja beneficiado pelo uso da nova linha de motores E.torQ, que compreende uma opção mais em conta com essa litragem e um 1.8 16V que substituirá sem prejuízos o atual 1.9 16V. A nova linha estréia no final deste mês no Punto, mas não deve tardar para chegar ao Linea, uma versão mais ampla e revisada do compacto premium.

Leia a segunda parte da matéria

Clique aqui para ler a segunda parte da avaliação do Fiat Linea LX, com o Impressões ao dirigir e Ficha técnica.