O setor dos automóveis é muito dinâmico. As coisas vão evoluindo e mudando de tal forma que o cliente pode se sentir indeciso na hora de adquirir um carro.
Antes, para comprar um automóvel, caso não fosse possível pagar à vista, o consumidor poderia (e ainda pode) apelar para o financiamento, o leasing ou o consórcio. As suas dúvidas giravam em torno disso.
Hoje, o ponto de interrogação na cabeça do consumidor é muito maior. São três as alternativas que ele tem: além da compra à vista ou financiada, ele pode adquirir um carro por assinatura (mediante pagamento mensal), ou, até mesmo, nem comprar um carro. Neste caso, ele opta pelas facilidades de aplicativos, como o Uber ou o 99Pop, por meio dos quais uma viagem terceirizada é solicitada quando necessário e, depois, "tchau!". Mas isso não é algo tão novo assim, já que esses aplicativos podem ser considerados como uma sofisticação do serviço de taxi, que sempre existiu.
Qual é a novidade então?
A novidade, aqui, é a assinatura. O que é isso afinal?
Com a assinatura, você não não compra, de fato, um carro. Você combina com a concessionário de "pegá-lo" para usar. Ou seja, estamos mudando o conceito; em vez de posse de um automóvel, a pessoa paga uma mensalidade para utilizá-lo durante determinado período. O valor varia de R$1.500 para cima, dependendo do preço do modelo, do tempo de assinatura e da quantidade de quilômetros que serão rodados. Mas quais são as vantagens e desvantagens disso?
Vantagens do carro por assinatura
Sim, você não é, realmente, o dono do carro. Essa é, provavelmente, a única desvantagem. Porém, as vantagens são muitas. Isso porque, em primeiro lugar, não há necessidade de grandes investimentos. Em segundo lugar, o assinante não tem nenhuma despesa com o veículo, exceto na hora de abastecê-lo. A manutenção, o seguro e os impostos ficam por conta de quem prestou o aluguel.
Outra vantagem é que não há perdas com a desvalorização do carro, o que acontece quando ele é comprado por, por exemplo, R$ 100 mil, mas, depois de dois anos, passa a valer R$ 70 mil ou R$ 80 mil. No caso da assinatura, aqueles R$ 100 mil que seriam gastos na compra de um automóvel podem, ainda, ser investidos, trazendo rendimentos e ganhos mensais ao investidor.
E finalmente, a última vantagem se dá ao final do contrato da assinatura, quando o cliente devolve o carro alugado e pega outro zero. Sendo assim, de ano em ano, ou de dois em dois anos, ele terá, sempre, um carro zero à disposição, sem ter que pagar pela sua compra.
Comprar ou assinar afinal?
Então: vale ou não vale a pena a assinatura de um carro?
A verdade é que, hoje, já existem muitas pessoas fazendo as contas, colocando o preto no branco e decidindo pela a assinatura. Mas tudo depende das condições e da maneira que esse automóvel alugado será utilizado por cada motorista.