O Ford Territory, SUV médio fabricado na China pela Jiangling, uma associada da marca norte-americana, realmente é outro carro. A começar pelas dimensões. Comprimento (4,63m) permitiu um porta-malas de 448 litros e distância entre-eixos (2,72m), espaço ligeiramente maior para os passageiros do banco traseiro.
O estilo também mudou: nada das linhas generalistas de antes. O Ford Territory ganhou em imponência, faróis de LED, rodas de 19 polegadas e traseira também redesenhada, com defletor de teto robusto. Teto solar panorâmico continua de série.
Internamente, chama atenção a tela única (inspirada nos Mercedes-Benz). Tanto o quadro de instrumentos quanto o sistema multimídia do Ford Territory têm tela de 12,3 polegadas. Mas não é tão prático de manusear, exigindo sair do espelhamento do celular (Android Auto e Apple CarPlay) para mudar o modo de condução ou a temperatura do ar-condicionado.
O acabamento do Ford Territory é muito bom e inclui superfícies agradáveis ao toque, transmitindo sensação de refinamento. Seletor de câmbio tem botão rotativo e há também freio de imobilização automática no para e anda do trânsito.
Motor 1.5 turbo a gasolina do Ford Territory ganhou 19cv, saltando para 169cv, e também 2,6kgfm, passando a 25,5kgfm. Abandonou a insossa caixa de câmbio CVT e agora há uma automatizada de duas embreagens em banho de óleo e sete marchas. Trata-se de um conjunto com diferenças bem marcantes em relação ao trem de força anterior e respostas imediatas ao acelerador.
Com esse conjunto mecânico, o Ford Territory acelera de 0 a 100km/h em 10,5 segundos pelo velocímetro Google Maps. Seu preço é atraente frente aos principais rivais: R$ 209.990.
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