O dono da Tesla, da empresa de foguetes SpaceX e do X (ex-Twitter), Elon Musk, gosta também de criar polêmicas e nem se intimida. A mais recente, na área automobilística, foi a tentativa de desacreditar a maior agência noticiosa do mundo, a britânica Reuters. A Wikipédia aponta que a empresa fundada em 1851 pelo alemão Paul Julius Reuter tem 14 mil funcionários, em 204 cidades e distribui informações em 19 línguas.
No começo deste mês, publicou uma extensa informação, tendo três diferentes fontes de referência, sobre a desistência da Tesla de construir um carro elétrico de entrada que custaria em torno de US$ 25 mil (R$ 127 mil). E ainda adiantou que a marca americana investiria apenas em um robotáxi.
A resposta de Elon Musk, sul-africano naturalizado americano e agora rebaixado pela Forbes de primeiro para segundo homem mais rico do mundo, foi de forma destemperada: “Reuters mentiu (de novo).” Ações da Tesla chegaram a cair de preço e depois se recuperaram.
Atualmente, seu modelo mais barato é o Tesla Model 3, que custa US$ 39 mil (R$ 198.999) nos EUA. Concorrer em uma faixa de preço 36% inferior com os subsídios abertos e ocultos aplicados na China para veículos elétricos certamente se trata de um desafio hercúleo.
O automóvel de uso familiar e de menor preço pode ser até uma opção futura. Elon Musk já afirmou que pretende, um dia, vender 20 milhões de veículos da Tesla por ano, o dobro do grupo Toyota em 2023. Se conseguir alcançar essa escala de produção, talvez mude de ideia (de novo...). Hoje, com 1,8 milhão de unidades comercializadas no ano passado, tudo indica o descarte do elétrico básico.
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